Para variar, as deputadas Gleisi Hoffman, presidente nacional do PT e Bia Kicis, presidente brasiliense do PL, acusaram-se mutuamente de apostar na polarização da política. E nem só do Brasil, mas do mundo todo.
Gleisi disse que a eleição de Trump nos Estados Unidos é “um sinal de alerta para o mundo todo”, pois “a polarização se mantém como uma realidade e temos de nos preparar para enfrentá-la também aqui no Brasil onde a extrema direita se assanha com o resultado. Temos de fortalecer o campo da democracia em nosso país, mas também de dar respostas concretas às necessidades e expectativas do povo, que não cabem na receita neoliberal que o mercado quer impor à nação e no País”.
Para Bia Kicis, quem quer polarização é Gleisi, com seus aliados. O povo pode escolher por si, nem aceita ser tutelado por você e sua turma – ou seja, aí é que estaria a polarização. Bia Kicis diz que as eleições mostraram isso no nível municipal brasileiro – a polarização antipetista – e também nos Estados Unidos. Traduzindo: parece que, como vem ocorrendo desde o fim da década passada, todo mundo aposta politicamente na polarização.