Foto: Ricardo Stuckert/PR
As despesas da União com diárias, passagens e locomoção somaram R$ 789,1 milhões no 1º trimestre de 2025, sob a Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva. A alta real – descontada a inflação – foi de 29,1% ante o mesmo período em 2024, quando os gastos totalizaram R$ 611 milhões.
O valor registrado nos 3 primeiros meses de 2025 é o maior na série histórica, iniciada em 2011. Os dados são do Tesouro Nacional e estão disponíveis no relatório do resultado primário de março de 2025.
Leia abaixo o infográfico:
Foto: Poder 360
O Poder360 mostrou que o presidente Lula passou 7 dias fora do Brasil em viagens ao Japão e ao Vietnã, em março. Até aquele momento, ficou 96 dias ausente do país.
No fim de abril, Lula foi ao Vaticano para acompanhar o funeral do papa Francisco. Foram mais 2 dias fora, somando 98 desde que assumiu o 3º mandato.
Na 3ª feira (6.mai.2025), Lula embarca para Moscou, onde participará das comemorações dos 80 anos do Dia da Vitória. A primeira-dama Janja Lula da Silva viajou na 6ª feira (2.mai), 4 dias antes do petista.
Só com diárias, o governo Lula gastou R$ 449,1 milhões de janeiro a março de 2025. O valor representa uma alta de 26,1% ante o mesmo período em 2024 e supera o recorde anterior, registrado em 2014, sob a presidência de Dilma Rousseff (PT): R$ 417,5 milhões.
Já com passagens e locomoção, o custeio atingiu R$ 340 milhões no 1º trimestre deste ano –alta de 33,4% em relação ao mesmo período em 2024. Ficou acima do patamar anterior, também sob Dilma (R$ 311,3 milhões).
Leia o infográfico abaixo:
Foto: Poder 360
Gastos superam Bolsonaro
A despesa com viagens totalizou R$ 2 bilhões nos 3 primeiros meses de 2023, 2024 e 2025. É 52,1% maior do que a quantia paga durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), com R$ 1,3 bilhão.
Só do 1º trimestre de 2022 para 2023, na passagem de Bolsonaro para Lula, houve uma alta de 85,7%. Os dados mostram uma trajetória crescente dos gastos com diárias e passagens aéreas sob o petista.
Parte disso se explica com o aumento de ministérios: de 23 para 38. A consequência é haver mais custos.
Pandemia influencia
As restrições a viagens e a queda nos deslocamentos resultaram em menos gastos sob Bolsonaro. O menor valor se deu no 1º trimestre de 2021, com R$ 195,3 milhões.
Os gastos cresceram 59,2% de janeiro a março de 2022 na comparação com o mesmo período no ano anterior.
Poder 360
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