Tigre-da-tasmânia: espécie extinta pode estar prestes a voltar à vida

O projeto de trazer o tigre-da-tasmânia de volta à vida conquistou um passo importante. A equipe de cientistas utilizou amostras preservadas com o RNA e DNA de um crânio do animal, extinto desde 1930, que foi preservado por um museu em Melbourne, na Austrália.

Pesquisadores pretendem trazer o tigre da Tasmânia de volta a vida - The Guardian/Reprodução/ND

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Pesquisadores pretendem trazer o tigre da Tasmânia de volta a vida – The Guardian/Reprodução/ND

Crânio de animal foi encontrado em um balde de um museu - The Guardian/Reprodução/ND

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Crânio de animal foi encontrado em um balde de um museu – The Guardian/Reprodução/ND

Tigre-da-tasmânia pode voltar à vida?

Ao estudar o material genético, os cientistas conseguem identificar os genes que diferenciam o tigre-da-tasmânia do parente vivo mais próximo, o dunnart-de-cauda-grossa. Através de técnicas de edição genética, como o CRISPR, será possível modificar o DNA do dunnart e recriar um animal com as características do tigre-da-tasmânia.

A pesquisa já teve avanços consideráveis. De acordo com o Daily Mail, a startup norte-americana, anunciou que conseguiu reconstruir o genoma da espécie com 99,99% de precisão. Segundo a empresa, faltam ainda 45 lacunas no genoma, que devem ser preenchidas em breve.

Embora uma data definitiva não tenha sido anunciada, a empresa sugere que os primeiros tigres-da-tasmânia podem ser reintroduzidos em até quatro anos, antes mesmo dos mamutes, prevista para 2028.

A startup está realizando estudos ecológicos e trabalhando com grupos de conservação e comunidades para identificar os locais para reintroduzir a espécie na natureza, em seu habitat natural. Os locais escolhidos devem ser anunciados nos próximos anos.

*Com informações do R7 

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