Blinken diz à Turquia que é ‘imperativo’ combater jihadistas do EI na Síria

O secretário de Estado, Antony Blinken (à esquerda), em reunião com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan,(centro) e o ministro das Relações Exteriores, Hakan Fidan, no aeroporto de Esenboga, em Ancara, em 12 de dezembro de 2024Andrew Caballero-Reynolds

ANDREW CABALLERO-REYNOLDS

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse nesta sexta-feira (13) durante uma visita à Turquia que continua sendo “imperativo” combater o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria após a queda de Bashar al-Assad.

“Nosso país trabalhou arduamente e deu muito de si durante vários anos para garantir a eliminação do califado territorial do Estado Islâmico, para garantir que essa ameaça não reaparecesse”, disse Blinken em Ancara, em uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega turco, Hakan Fidan.

“E é imperativo que mantenhamos esses esforços”, acrescentou.

Fidan disse que a Turquia está comprometida em alcançar a estabilidade na vizinha Síria e impedir o fortalecimento dos jihadistas.

“Nossas prioridades incluem garantir a estabilidade na Síria o mais rápido possível, impedir que o terrorismo ganhe terreno e impedir que o Estado Islâmico e o PKK prevaleçam lá”, disse Fidan, referindo-se ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que a Turquia considera uma organização terrorista.

Blinken chegou à capital turca na noite de quinta-feira, como parte de um novo giro regional, e se reuniu com o presidente Recep Tayyip Erdogan em um lounge no aeroporto de Ancara.

Blinken disse que conversou com Fidan sobre os esforços para alcançar uma trégua na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, e pediu à Turquia que use sua influência para incentivar o movimento islamista palestino a aceitar um acordo.

“Conversamos sobre Gaza, sobre a oportunidade (…) de chegar a um cessar-fogo. Nas últimas duas semanas, vi sinais encorajadores de que isso é possível”, disse Blinken aos repórteres.

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