Servidores brigam durante sessão na Câmara Municipal de Belém; VÍDEO

Segundo as informações, os servidores municipais foram proibidos de entrar na sala ocorria a votação sobre o aumento do desconto previdenciário, que ocorreu na terça-feira, 27. Confusão é registrada na câmara municipal de Belém
Uma confusão foi registrada durante uma sessão na Câmara Municipal de Belém (CMB) na quarta-feira (27). Segundo as informações, o motivo foi a proibição de servidores municipais na sala onde ocorria a votação sobre o aumento do desconto previdenciário.
A câmara aprovou o reajuste da alíquota de 11% para 14%. Com a aprovação, a medida deve afetar mais de 20 mil servidores da capital paraense. Durante a confusão, houve gritaria e alguns servidores chegaram a ser puxados por seguranças.
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Em nota, a CMB informou que, devido a obras, as sessões ordinárias ocorrem no auditório João Batista, da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). E que, em conformidade com o regulamento interno da câmara, existe um local reservado, dentro da Alepa, para a população acompanhar as sessões, e que a justificativa da invasão por restrição do acompanhamento da votação não procede.
Apesar de o aumento da alíquota ter sido aprovado pela câmara municipal, o prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, reafirmou que não sancionará o projeto. Durante seus quatro anos de mandato, Rodrigues rejeitou o aumento do desconto mesmo antes da aprovação da câmara.
“Quando fui deputado federal votei contra a Reforma da Previdência. Continuo solidário aos servidores, impedindo que se retire conquistas históricas. Não irei sancionar esse projeto do ex-prefeito Zenaldo Coutinho. Me manterei coerente defendendo os servidores públicos”, disse Edmilson.
O Projeto de Lei Complementar (PLC), que aumenta a alíquota previdenciária do servidor municipal da capital de 11% para 14%, foi enviado pelo Executivo Municipal na gestão do ex-prefeito de Belém Zenaldo Coutinho. O aumento foi aprovado pela maioria dos 19 vereadores que participaram da sessão. A votação foi feita de forma secreta.
O sindicato dos servidores públicos municipais foi procurado para falar sobre o assunto, mas até a última atualização desta reportagem, não se manifestou sobre o caso.
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