Veja quem são os 5 desembargadores do Tribunal de Justiça de MS afastados por suspeita venda de sentenças


Os 5 magistrados terão que usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de acessarem as dependências de órgãos públicos e de se comunicarem com outras pessoas investigadas. Desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul afastados.
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Na manhã desta quinta-feira (24), os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Sérgio Fernandes Martins, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel, Marco José de Brito Rodrigues, foram afastados em razão de uma investigação que apura corrupção e venda de sentenças.
Segundo as investigações, entre os crimes cometidos pelo grupo estão: lavagem de dinheiro; extorsão; falsificação; organização criminosa.
Os afastamentos foram determinados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também autorizou a Polícia Federal a cumprir, com apoio da Receita Federal, 44 mandados de busca e apreensão contra eles, outros servidores públicos, 9 advogados, além de empresários suspeitos de se beneficiarem do esquema.
Dos cinco desembargadores alvos da operação, dois ocupam vaga do Quinto Constitucional – vagas preenchidas por advogados e membros do Ministério Público, e não por juízes de carreira.
Veja quem são os 5 desembargadores:
Sérgio Fernandes Martins.
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Sérgio Fernandes Martins, é o atual presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), ingressou na magistratura como desembargador em 2007, em vaga do Quinto Constitucional. O magistrado é formado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1982.
Sideni Soncini Pimentel.
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O segundo nome alvo da operação deflagrada nesta manhã, foi do presidente eleito para comandar o TJMS a partir de 2025, Sideni Soncini Pimentel, juiz de carreira, chegou ao cargo de desembargador por antiguidade, em 2008.
Vladimir Abreu da Silva.
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Vladimir Abreu também compõe a lista dos desembargadores envolvidos no esquema de venda de sentenças, juiz de carreira, ele ingressou na magistratura como juiz substituto na comarca de Campo Grande, em 1986 e foi promovido por merecimento ao cargo de desembargador, em 2008.
Alexandre Aguiar Bastos.
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Pós-graduado em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica/Escola Superior de Advocacia (PUC/ESA), Alexandre Aguiar Bastos, foi juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul no biênio (2010/2012) e empossado a desembargador em 2016 em vaga proveniente da OAB.
Marcos José de Brito Rodrigues
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Nascido em Campo Grande, Marcos José de Brito Rodrigues, é juiz de carreira e iniciou na magistratura como juiz substituto, em 1988. Assumiu como desembargador em 2012, promovido por merecimento.
Monitoramento
Os 5 magistrados terão que usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de acessarem as dependências dos órgãos públicos e de se comunicarem com outras pessoas investigadas.
Operação
Também foram afastados o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Osmar Domingues Jeronymo e seu sobrinho, também servidor do TJ-MS, Danillo Moya Jeronymo.
A operação é fruto de três anos de investigação da Polícia Federal e foi batizada de “Ultima Ratio”, um princípio do Direito segundo o qual a Justiça é o último recurso do Poder Público para parar a criminalidade.
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