Representantes de órgãos municipais e estaduais se reuniram nesta quinta-feira (12), no plenário da Câmara de Vereadores de Araranguá, para discutir ações emergenciais de prevenção e resposta ao avanço do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Santa Catarina. A reunião foi promovida pelo Grupo Técnico Intersetorial e pela instituição Educamar, que monitora a fauna marinha no Extremo Sul catarinense.
O encontro teve como principais pautas a elaboração de protocolos conjuntos de atuação, a mobilização de recursos e o fortalecimento da vigilância sanitária. Também foram abordados os riscos associados à nova temporada migratória de animais marinhos, que pode aumentar a exposição da região ao vírus.
Apesar de ainda não haver casos positivos confirmados na região de Araranguá, o alerta sanitário permanece elevado devido à presença da doença em outras áreas do estado. A Educamar reforçou a importância da resposta rápida e coordenada, destacando a atuação integrada das secretarias municipais de saúde, meio ambiente e órgãos de controle.
“O grupo foi criado há dois anos, quando surgiram os primeiros casos em animais marinhos no estado. Com a chegada da temporada migratória, intensificamos a vigilância e o alinhamento entre os órgãos responsáveis”, afirmou Suelen Santos, coordenadora de pesquisas e presidente da Educamar.
Santa Catarina já registrou focos de IAAP em diferentes regiões nos últimos anos, e o Ministério da Agricultura mantém o monitoramento constante em todo o litoral. A reunião em Araranguá reforça o papel preventivo das autoridades locais frente a ameaças sanitárias de grande impacto ambiental e econômico.
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