Ministério proíbe venda de seis marcas de azeite por fraude

Azeite é um dos produtos mais fraudados no mundo
O azeite de oliva foi líder de falsificações de produtos de origem vegetal em 2024. (Foto: Tiago Queiroz/Estadão)

Seis marcas de azeite de oliva tiveram a comercialização proibida em todo o país após análise laboratorial comprovar a presença de óleos vegetais diferentes do declarado no rótulo. A medida foi anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta terça-feira (27).

De acordo com o ministério, os produtos foram considerados fraudados por não atenderem aos padrões estabelecidos pela Instrução Normativa nº 1/2012, que define a identidade e a qualidade do azeite de oliva no Brasil. Além disso, a prática fere o Código de Defesa do Consumidor.

  • As marcas proibidas são: Doma, Azapa, Fazenda Real, Imperador, Porto Valencia, Quinta da Boa Vista

No total, cerca de 30,9 mil litros de azeite dessas marcas já foram recolhidos do mercado. O Mapa orienta que consumidores que tenham adquirido algum desses produtos procurem o estabelecimento onde foi feita a compra para solicitar a substituição.

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O órgão também recomenda atenção redobrada na hora da compra: verificar o rótulo, a procedência e desconfiar de preços muito abaixo da média pode evitar prejuízos. Suspeitas de irregularidades podem ser denunciadas pelo canal oficial Fala.BR, informando o local de venda.

Segundo o Mapa, a adulteração do azeite é uma das fraudes alimentares mais comuns no mundo, perdendo apenas para o pescado. A combinação de alta demanda e valor agregado torna o produto um dos mais visados para práticas ilegais, o que reforça a necessidade de fiscalização e conscientização da população

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