As recorrentes queixas da população sobre a presença de capivaras em áreas urbanas de Florianópolis motivaram a realização de uma audiência pública na Câmara Municipal nesta quinta-feira (15). Organizado pela Comissão de Saúde, o encontro contou com a participação de mais de dez instituições, como IBAMA, Floram, Secretaria de Saúde, CRMV-SC, UFSC e o coletivo Fauna Floripa, que se reuniram para discutir possíveis soluções para o convívio entre os animais e os moradores.
Durante a audiência, os especialistas presentes ressaltaram que, no momento, a situação não representa uma emergência de saúde pública. A gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Marinice Teleginski, afirmou que, apesar da preocupação popular, não há evidências de risco elevado de febre maculosa, doença que pode ter as capivaras como hospedeiras de carrapatos transmissores. O superintendente do Ibama, Paulo Maués, destacou a importância do encontro para desfazer equívocos sobre a espécie.
Mesmo com os esclarecimentos técnicos, o vereador Renato da Farmácia (PSDB), responsável pela proposta da audiência, criticou o que chamou de resistência dos órgãos em reconhecer o problema como urgente. Para ele, é preciso uma postura mais ágil do Executivo municipal. Renato alertou que, caso nenhuma medida concreta seja tomada, convocará uma nova audiência dentro de 30 dias.
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