Cada minuto de Neymar em campo com a camisa do Santos custou R$ 179 mil

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Apuração do UOL Esporte revelou o impacto real da volta de Neymar ao Santos. São R$ 21 milhões por mês, por cinco meses de contrato — ou seja, R$ 105 milhões até o fim do vínculo, em 30 de julho. Tudo pago independentemente das receitas arrecadadas com patrocínios. Se o marketing não cumprir as metas, o clube banca do próprio bolso.

Até agora, Neymar jogou apenas 587 minutos com a camisa do Santos desde sua reestreia. Fizemos então uma conta simples:
R$ 105 milhões ÷ 587 minutos = R$ 179.040 por minuto jogado.
É isso mesmo: cada minuto de Neymar em campo custa quase R$ 180 mil ao Peixe.

O craque marcou apenas 3 gols e deu 4 assistências nesse período. Em termos práticos:

  • R$ 35 milhões por gol.
  • R$ 26,2 milhões por assistência.

E ainda há os “mimos” do contrato: voos particulares, hotéis cinco estrelas, camarotes exclusivos, passagens em classe executiva para o estafe e até autorização obrigatória da empresa de Neymar Pai para uso da imagem do jogador.

Quem paga a conta?
Segundo o UOL, o Santos já aumentou sua receita de patrocínios em R$ 66 milhões com a volta do ídolo. Mas 75% desse valor (R$ 49,5 milhões) fica com a empresa de Neymar. O clube fica com apenas R$ 16,5 milhões — menos de um mês do custo total do jogador.
Apesar de tudo, o clima interno é de otimismo. A diretoria acredita que a presença de Neymar “abre portas”, reforça a marca e pode atrair investidores. É uma aposta emocional e simbólica — mas, até agora, extremamente cara.
Ontem, sem Neymar, o Santos perdeu para o Corinthians. O retorno dele ao time está previsto para esta quinta-feira (22), contra o CRB, pela Copa do Brasil, em Maceió. Se estiver bem fisicamente, deve jogar pelo menos um tempo. E o torcedor, claro, torce para que valha cada centavo.

Embora ninguém queria admitir publicamente, o fato é que o “Projeto Neymar” é frustrante. Com uma dívida de R$ 1 bilhão, o Santos até começou a cogitar algo que parecia impensável: estudar propostas de se transformar numa SAF. O presidente Marcelo Teixeira sonhava com patrocinadores bilionários, craques se oferecendo para jogar na Vila Belmiro — mas a realidade falou mais alto. O clube agora negocia para ser vendido.
Quem sabe até o próprio Neymar não se interesse em comprar?

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