Servidor da Secretaria de Mobilidade Urbana é alvo de operação por suspeita de corrupção e extorsão

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR/DECOR), deflagrou nesta sexta-feira (16) a Operação Mobilidade Clandestina, que investiga possíveis crimes de concussão e corrupção passiva envolvendo um auditor fiscal da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), de 59 anos.

Durante a ação, os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão: um na residência do servidor e outro na sala de atendimento utilizada por ele. Na casa do investigado, foram encontrados R$ 2 mil em espécie, armazenados em um envelope suspeito, que pode ser indício de pagamento de propina.

De acordo com as investigações, o auditor teria exigido, de forma sistemática, pagamentos mensais de permissionários vinculados a uma cooperativa de transporte alternativo que atua no Terminal Rodoviário de Sobradinho. Os valores cobrados variavam entre R$ 3 mil e R$ 6 mil, sob ameaça de fiscalizações abusivas ou até mesmo lacração indevida dos veículos.

O nome da operação faz referência à atuação irregular dentro do sistema de transporte público. Os crimes apurados têm penas que, somadas, podem ultrapassar 24 anos de prisão. A PCDF segue apurando os fatos e colhendo depoimentos para aprofundar as investigações.

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