Aos 25 de idade, sua fama aumentava a cada dia. Foi quando recebeu, da FIFA, o título de “Melhor do Mundo”.
No Milan, liderou o time na conquista do chamado Mundial Interclubes de 2007, mas fama e riqueza não viraram a sua cabeça. A cada gol, levantava os braços e os olhos para agradecer ao Senhor de sua religião. “Eu pertenço a Jesus” ( I belong to Jesus) era a frase que trazia na camiseta.
Kaká é evangélico praticante, um fiel da Igreja Renascer, o que faz questão de divulgar, com orgulho. Segundo ele, sua força explicava a força de todos os fiéis e afirmava que, a cada tentativa de destruição da sua Igreja, via a tal força se multiplicar. Tempinho depois de ser eleito “melhor do planeta’, ele anunciou o desejo de ser pastor, justificando: “Sou grato a Deus por tudo o que tenho. Se, um dia, eu tiver a oportunidade de passar a minha ligação com Ele para outras pessoas, de cuidar de um rebanho, será as minha maior glória’?, declarou à revista Veja, acrescentando: “Freqüento a Igreja Renascer em Cristo e oferto o dízimo, o que é mandamento bíblico”.
Indagado sobre como recebera a notícia da condenação do casal Sonia e Estevam Hernandes, líderes
da igreja Renascer, por questões financeiros, respondeu: “Foi muito chato, principalmente pela sentença que deram a eles (dez meses de reclusão e catorze meses de liberdade condicional, nos Estados Unidos).
Em nenhum momento desconfiei da integridade e da honestidade do casal. Continuo do lado deles, conversamos freqüentemente por telefone. Eles estão bem, apesar de a situação não ser nada confortável para a família”.
Sobre o fato de nunca ter o seu nome circulando em jornais especializados em fofocas, explicou: “Simplesmente, porque gosto de sair com a minha esposa ou meus amigos para jantar e sempre volto cedo para casa cedo”.
Por aquele tempo em que foi premiado como “melhor do mundo”, Kaka anunciou pretender oferecer o prêmio (cerca de R$ 330 mil à época) ao Hospital Sagrada Família, localizado na cidade de Nazaré, em Israel. O prêmio lhe fora foi concedido, na japonesa em Yokohama, pela Toyota, patrocinadora do jogo que reunia o campeão europeu e o sul-americano, quando o Milan mandou 4 x 2 pra cima do argentino Boca Junior.