Na China, Lula volta a criticar Trump pela ‘taxação que tentou impor ao planeta Terra’

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NELSON DE SÁ
PEQUIM, CHINA (FOLHAPRESS)

Em discurso para centenas de representantes de empresas chinesas e brasileiras no início da noite em Pequim, manhã desta segunda-feira (12) em Brasília, o presidente Lula voltou a criticar as tarifas adotadas pelo governo americano, que apresentou como uma prova de que Brasil e China devem se unir.


“Eu não me conformo com a chamada taxação que o presidente dos Estados Unidos tentou impor ao planeta Terra do dia para a noite”, disse. “É preciso que a gente tenha consciência que precisamos trabalhar juntos.”


Segundo ele, “o protecionismo no comércio pode levar à guerra, como já aconteceu tantas vezes na história da humanidade”. Disse que quer o multilaterismo, para poder praticar o livre comércio.


“A gente exporta o que a gente quiser, a gente compra o que a gente quiser, sem precisar ninguém tentar impor qualquer diminuição na soberania de nenhum país.”


As declarações surgiram no final do discurso, de improviso, um dos momentos em que foi aplaudido.


“A nossa relação será indestrutível”, completou o presidente. “Porque a China precisa do Brasil e o Brasil precisa da China. E nós dois juntos poderemos fazer com que o sul global seja respeitado no mundo, como nunca foi.”

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