Os recuos nos preços das passagens aéreas e dos combustíveis impediram uma alta maior na inflação oficial de abril. Os gastos das famílias com Transportes passaram de uma alta de 0,46% em março para um recuo de 0,38% em abril, uma contribuição de 0,08 ponto porcentual para a taxa de 0,43% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As passagens aéreas recuaram 14,15% em abril, subitem de maior impacto negativo no IPCA do mês, -0,09 ponto porcentual.
Os combustíveis ficaram 0,45% mais baratos. O óleo diesel recuou 1,27%, o gás veicular, -0,91%; o etanol, -0,82%; e a gasolina, -0,35%.
O metrô aumentou 1,01% em abril, devido a um reajuste de 5,33% nas tarifas no Rio de Janeiro a partir de 12 de abril, e a uma redução de 3,36% em Brasília, em razão da decretação de tarifa zero aos domingos e feriados, a partir de 1º de março.
O táxi subiu 1,15%, em razão do reajuste de 10,91% em Porto Alegre desde 31 de março e de 14,88% em Aracaju a partir de 11 de março.
O ônibus urbano recuou 0,09%, em consequência do reajuste de 4,17% nas tarifas em Porto Alegre em 31 de março, de 15% em Belém em 14 de abril, e da gratuidade aos domingos e feriados em Brasília e da tarifa reduzida aos domingos e feriados em Curitiba.