Com nova composição, a CPI do Rio Melchior realizou, nesta quinta-feira (08), sua 4ª reunião ordinária e aprovou ao todo 38 requerimentos que vão basear as ações da comissão a partir de agora.
O colegiado passa a contar com o distrital Iolando (MDB) como relator, em substituição ao sumido Daniel Donizet (MDB), e com a deputada Jaqueline Silva (MDB), que assume uma das vagas de suplência no lugar do deputado Hermeto (MDB).
A presidente, distrital Paula Belmonte (Cidadania), reforçou o intuito de promover uma CPI “propositiva e técnica”, e afirmou que vai empregar todos os esforços para entregar à sociedade uma solução para a poluição sofrida pelo Melchior.
Representando o bloco do partido governista, Iolando pontuou que o Buriti está empenhado em contribuir para que CPI seja bem-sucedida. “Como líder do bloco MDB, posso garantir que, desde o primeiro momento, o governo do DF foi solicito para contribuir para melhorar a qualidade do Rio Melchior e da população do DF, bem como facilitar todas as possibilidades de esclarecimentos do que, de fato, está acontecendo no rio”, declarou. Para o vice-presidente, Joaquim Roriz Neto (PL), a CPI é extremamente necessária.

Foto: Carlos Gandra/ Agência CLDF
O deputado afirmou que vai trabalhar para que a opinião pública possa ter confiança no trabalho do colegiado. “A gente vê as fotos e os relatos e percebe que não temos como ficar de olhos fechados diante de uma situação tão crítica”, afirmou.

Rogério Morro da Cruz. Foto: Carolina Curi/Agência CLDF
Na mesma linha, Morro da Cruz (PRD) assegurou que vai se trabalhar para contribuir no que for possível para que a CPI seja efetiva. “Vou dar a minha contribuição. O meio ambiente é uma pauta de suma importância”, ponderou.
Durante a deliberação, a presidente e os deputados da base do Governo divergiram sobre a aprovação de alguns requerimentos que constavam em pauta. Roriz Neto e o relator propuseram suspender a convocação de representantes de órgãos do Governo, da empresa Termonorte, e de administradores regionais.
Os distritais alegaram que pretendem realizar visitas técnicas ao local com objetivo de terem melhor entendimento sobre a situação do rio para, só então, dar seguimento às convocações.