A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, presidente do PP-DF, contou que tudo foi construído com muito cuidado pelos mandatários nacionais de União Brasil e Progressistas, Antônio Rueda e Ciro Nogueira, respectivamente, e que a relação com ambos é muito boa. A vantagem das siglas no Distrito Federal é que não há uma disputa entre os políticos da cidade, como há em outros estados.
“Tenho amizade com o Rueda. Ele nos apoiou nas eleições e, hoje, eles fazem parte da nossa base no Distrito Federal”, conta a governadora.
Um dos acordos feitos com os governadores e vice-governadores de expediente seria a garantia à disputa, segundo a presidente regional do PP, dos Executivos locais no próximo ano.
Comando e alianças

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Celina conta que a decisão sobre o comando da federação ainda passará por uma conversa com a direção nacional. Para os deputados do PP, por ser vice-governadora e pretensa candidata à titularidade do Palácio do Buriti, deveria ser ela a comandar a aliança das duas siglas.
Aliança é a palavra-chave para Celina. Com grande apoio do Republicano, da senadora Damares Alves, e o PL, da ex-preimeira-dama Michelle Bolsonaro, a leoa não quer perder aquilo que já conquistou de apoio. Ao contrário, com a federação, a vice-governadora espera ampliar o leque de partidos.
“Queremos agregar mais apoio com partidos de direita e centro-direita para termos uma candidatura unificada”, afirma Celina, que projeta a eleição de quatro a cinco distritais.
Nos bastidores, a composição de uma chapa com um vice-governador do Republicanos é dada como certa. Entretanto, com a nova composição, a decisão pode ter que passar por outras instâncias, além do diretório regional.