Em uma declaração, Geir O. Pedersen disse que estava “alarmado” com a “possibilidade de uma nova escalada de uma situação extremamente frágil” após a violência que eclodiu perto de Damasco e Homs, e também exigiu o fim dos ataques israelenses.
Israel interveio nesta quarta-feira (30) em confrontos ferozes entre grupos religiosos que deixaram dezenas de mortos em dois dias na Síria, dizendo que havia realizado um ataque de “advertência” para que as autoridades protegessem a comunidade drusa.
A violência reviveu o espectro dos massacres que deixaram mais de 1.700 pessoas mortas, a grande maioria delas da minoria alauíta, da qual descende o presidente Bashar al-Assad, deposto em dezembro pela coalizão islamista atualmente no poder.
Os confrontos entre grupos armados ligados ao governo islamista sunita e combatentes drusos nos arredores de Damasco continuaram nesta quarta-feira.
Nesse contexto, Pedersen “pede que sejam tomadas medidas imediatas para garantir a proteção dos civis, restaurar a calma e evitar o incitamento de tensões intercomunitárias”.
Ele pediu que “os responsáveis pelo incitamento e pelo assassinato de civis sejam responsabilizados” e exigiu “total respeito à soberania da Síria”.
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