Grávida, Maíra Cardi revela drama da 1ª gestação na adolescência em livro

A influenciadora e empresária Maíra Cardi, que acaba de anunciar a gravidez do primeiro filho com o investidor Thiago Nigro, abre o coração nas páginas de seu novo livro “O que se come no céu?”.

Já disponível nas principais livrarias do país e na Amazon, a obra contará com uma sessão de autógrafos na quarta-feira (30/04), a partir das 18h, na Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo.

A novidade apresenta uma Maíra que não cabe nas redes sociais: sem medo de revisitar feridas, ela expõe segredos, relata aprendizados e compartilha os ensinamentos utilizados para a própria evolução mental e espiritual. Uma leitura de conscientização sobre o poder da nutrição emocional, praticada por meio dos bons pensamentos, das atitudes positivas e da proximidade com Deus.

Um dos tópicos abordados foi o drama vivido durante a adolescência, aos 16 anos, quando engravidou do primeiro filho, Lucas.

Ela detalha como a situação era encarada com preconceito e julgamentos por parte de colegas e da própria família.

“Aos dezesseis anos, o Lucas já estava dentro na minha barriga, ou seja, quando eu ainda brincava de boneca. Sofri muito preconceito por ser mãe nova, principalmente em casa. Quando meu pai descobriu que eu estava grávida, ficou sem falar comigo por um tempo. Eu estudava em colégio de gente rica, e eles me olhavam com olhar de reprovação. Então, no intervalo, eu me escondia na sala de aula”, conta em um trecho.

“Meu pai tinha vergonha por eu ter engravidado, minha avó tinha vergonha por eu ter engravidado; então eu me colocava nesse lugar “vergonhoso” de extrema rejeição para mim e para o Lucas, que antes mesmo de nascer já estava recebendo essa péssima informação sobre sua existência. Eu era muito ignorante, e muito nova, me arrependo muito de não ter sido capaz de fazer diferente por ele, são danos “de informações” irreversíveis. Além disso, eu sentia que minha família, que deveria ser meu porto seguro, olhava para mim com uma mistura de desapontamento e pena”, desabafa.

“Ela [avó] me “proibia” de dizer para os meus amigos que eu era mãe. Imagine para a psique do Lucas o que isso significou. Eu tinha que esconder o meu filho dos meus amigos, esconder do mundo. Veja como isso é forte. Mas eu não tinha noção da profundidade avassaladora do que isso estava causando em nós. Na verdade, eu tinha pouca noção de tudo. Minha avó falava que iam achar que eu era uma “mulher da vida”: “Mãe solteira, os homens vão te destratar”. Veja de onde vinha o machismo! Minha avó era machista, e ela que criou meu pai. Minha avó jurava que estava me protegendo da sociedade de homens maldosos e aproveitadores, achava que estava me protegendo de sofrer. Sem perceber que agora sofrem todos”, reflete.

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