Durante a ação, os servidores da pasta exibiram fotos antigas da Região Administrativa e abordaram temas como o uso adequado dos espaços públicos, o descarte irregular de resíduos sólidos e os riscos da água parada nas residências.
O auditor Jansler Aragão tratou das principais competências da secretaria, como a fiscalização de atividades econômicas, obras e edificações, o combate ao desordenamento urbanístico e o controle de resíduos.
Segundo o auditor, a proposta é despertar nos jovens uma consciência cidadã voltada para uma cidade mais organizada e dentro da legalidade: “As pessoas precisam entender que, antes de iniciar uma obra, devem verificar se o lote é regularizado e, caso esteja, buscar as devidas autorizações do poder público. Se todos fizerem a sua parte, inclusive no descarte de resíduos, a melhora é visível”.
A mensagem de uma cidade limpa e bem organizada agradou aos alunos. O estudante do 3º ano Laerte Viana Xavier, de 17 anos, destacou a importância do aprendizado. “Descobri muitas coisas sobre a minha cidade que eu não conhecia. Por isso, prestei atenção na palestra do início ao fim”, contou.
Também aluna do 3º ano, Luana da Conceição Valverde, 17, se surpreendeu ao saber que o território onde hoje está o Itapoã havia sido destinado originalmente a um condomínio: “Agora entendo por que, ao procurar o nome Itapoã no mapa, aparece ‘Condomínio Entre Lagos’. Antes, eu não entendia isso”.
A estudante Luana da Conceição Valverde descobriu que a cidade onde mora estava destinada a ser um condomínio: “Agora entendo por que, ao procurar o nome Itapoã no mapa, aparece ‘Condomínio Entre Lagos’. Antes, eu não entendia isso”
O professor de História Mauro Rodrigues Pena, 49 anos, aprovou a iniciativa. “Os alunos precisavam desse conhecimento, que com certeza levarão para a vida toda – especialmente sobre o descarte irregular de lixo, construções fora da lei e a legislação do DF que regula esses assuntos”, observou.
A nova versão do projeto mantém a linguagem simples e direta, mas traz como diferencial o foco na história local de cada região. “Criamos um material específico para o Itapoã, abordando questões ligadas à organização urbana da cidade. A proposta das palestras é oferecer aos alunos uma visão diferente da que tiveram os seus pais, baseada no cumprimento das leis. Eles podem até não aplicar imediatamente o que aprenderam, mas pelo menos saberão, por exemplo, o dia certo em que o caminhão do SLU passa na sua rua”, explicou Luciano Silvestre da Silva, diretor de Planejamento, Modernização e Valorização do Servidor (Dimov).
Ao final da palestra, foi realizada uma dinâmica em grupo com os alunos. Os aprendizados servem também como base para a realização de trabalhos extracurriculares.
*Com informações da Secretaria DF Legal