Semana Santa do descanso político

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Quando o calendário resolve ser camarada e jogar um feriado na quinta, outro na sexta e, de brinde, uma folga na segunda… pronto! Está decretado, por aclamação e conveniência: não se trabalha mais essa semana!

Na imagem acima, três figuras elegantes — ternos alinhados, charutos acesos e aquela cara de quem nunca viu um ponto de ônibus na vida — desfilam com uma leveza que só quem vive do suor alheio consegue alcançar. Um anuncia o combo de feriados como se fosse a Mega da Virada. O outro, animado, lembra da segunda. E o terceiro fecha com chave de ouro: “Então é melhor nem trabalhar essa semana!”

Decisão unânime, democracia funcionando perfeitamente… entre eles, claro. Enquanto isso, o brasileiro comum se vira nos 30 pra garantir o rango do mês, enfrentando trânsito, fila e boletos. Mas, do lado de lá, é só alegria, gravata frouxa e uma marcha sincronizada rumo ao nada produtivo.

No fundo, eles não estão errados. Se a oportunidade bate na porta, por que não transformar um feriado em miniférias? Afinal, trabalhar uma semana quebrada não é eficiente… segundo um estudo que provavelmente eles mesmos inventaram.

E assim segue o país: com muito jeitinho, pouco trabalho e uma enorme vocação pra emendar. Porque aqui, meu amigo, o espírito público tira férias antes mesmo de pegar no batente.

Se quiser, posso adaptar isso pra um post de Instagram ou criar uma legenda provocativa. Só dizer!

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