Presidente do México destaca ‘muitíssimas’ possibilidades de complementação econômica com o Brasil

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A presidente do México, Claudia Sheibaum, destacou, nesta quinta-feira (10), que existem “muitíssimas” possibilidades de complementação econômica com o Brasil, após conversar na quarta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no marco da cúpula da Celac.

A declaração da mandatária esquerdista ocorre um dia depois de participar da reunião de líderes desse fórum multilateral em Honduras, onde prometeram a unidade da região frente à guerra comercial do presidente americano, Donald Trump.

“Brasil e México somos as economias mais importantes da América Latina e do Caribe e falando, por exemplo, com o presidente Lula, há muitíssimas coisas que poderíamos fazer complementariamente”, disse Sheinbaum em sua habitual coletiva matutina.

A presidente mencionou áreas de oportunidade como a indústria automobilística, pois ambos os países abrigam grandes montadoras mundiais, e a produção de medicamentos, onde o forte desenvolvimento brasileiro poderia ser compartilhado facilmente com o México, dado que ambos os países têm regulações similares, explicou.

“Então, por que não trabalhar se há possibilidade de que haja maior mercado entre Brasil e México?”, propôs Sheinbaum.

A chefe de Estado também informou que seu governo já convidou a equipe do Ministério da Indústria e do Comércio do Brasil para uma reunião que será realizada em maio.

“Esse foi um dos acordos para poder iniciar as práticas e depois fazer uma reunião entre empresários de um e outro lado”, detalhou Sheinbaum.

No caso da indústria farmacêutica, o México enviará uma equipe para que conheça o processo que a Anvisa seguiu para a fabricação, acrescentou.

Ela também lembrou que, durante sua intervenção no fórum da Celac, propôs a realização de uma cúpula de “bem-estar” da qual participariam todos os 33 países-membros.

A reunião serviria para que “falemos de quais complementariedades temos e como podemos ampliar a relação econômica entre o México e os países da América Latina e Caribe”, afirmou.

© Agence France-Presse

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