Até o dia 29 de março, foram registrados 168.217 casos de covid-19 no país e 1.092 óbitos pela doença. Dados do boletim da Semana Epidemiológica (SE) 13, do Ministério da Saúde, indicam que, apenas nesta semana, 3.779 casos da doença foram confirmados e 33 pessoas morreram. O documento informa que, em comparação com a semana anterior, os casos recuaram 7,58% e os óbitos, 0,25%. Apesar disso, o informe aponta aumento nos casos de influenza e vírus sincicial respiratório (VSR) no país.
Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência de covid-19 no período estão Goiás, Distrito Federal, Roraima, Tocantins e Mato Grosso do Sul , com variação entre 3,87 a 30,69 casos por 100 mil habitantes.
Na vigilância sentinela de síndrome gripal, o documento aponta que foi observada uma tendência de aumento na positividade dos vírus Influenza, principalmente Influenza B e Influenza A (H1N1). Inclusive, nas SE 12 e 13 influenza A cresceu nas regiões Nordeste e Sudeste. Já a influenza B teve estabilidade em todas as regiões.
Com relação à vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até a SE 13 foram notificados 12.025 casos hospitalizados em 2025, com identificação de vírus respiratórios. Nas últimas semanas, da SE 11 a 13, a predominância nos casos positivos foi de VSR (41%), rinovírus (30%) e covid-19 (11%). Em relação aos óbitos por SRAG, no mesmo período, covid-19 representou 48% das mortes. Influenza A e rinovírus, 16% cada, com aumento relevante de óbitos por influenza A na última semana.
Dados do Boletim InfoGripe referentes à SE 13, que corresponde ao período de 23 a 29 de março, apontam que 11 UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com crescimento na tendência de longo prazo até a SE 13. Os estados são: AC, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MS, PA, RN e RR. Alguns outros estados das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, como AM, MT, TO e SE, também têm incidência de SRAG em níveis de alerta ou risco, porém com sinal de estabilização ou oscilação na tendência de longo prazo.
Nas crianças de até dois anos, o crescimento de SRAG em estados do Norte (AC e AP), Centro-Oeste (DF e GO) e Sudeste (ES, MG e SP) está associado ao VSR, informa o Boletim.
Casos e óbitos por Covid-19 no Brasil: clique e acesse painel interativo do Brasil 61 com base nos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde
Vacina contra gripe
O Ministério da Saúde iniciou a campanha nacional de vacinação contra a influenza na segunda-feira (7). O objetivo é imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes. Além disso, também podem receber a dose:
trabalhadores da saúde;
puérperas;
professores dos ensinos básico e superior;
povos indígenas;
pessoas em situação de rua;
profissionais das forças de segurança e de salvamento;
profissionais das Forças Armadas;
pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
pessoas com deficiência permanente;
caminhoneiros;
trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
trabalhadores portuários;
funcionários do sistema de privação de liberdade;
população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).
Conforme o Ministério da Saúde, o imunizante disponibilizado na rede pública protege contra três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.
A distribuição da vacina contra a gripe começou no país no dia 21 de março. Até o final de abril, segundo a Pasta, 35 milhões de doses devem chegar a todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste.
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