JBS defende bioeconomia e parcerias na Amazônia durante seminário COP30: “O Brasil é parte da solução climática”, diz diretora

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Com a intensificação de debates sobre o futuro da Amazônia, a JBS destacou a importância de unir forças para enfrentar os desafios ambientais e promover modelos de produção inovadores. Durante o seminário COP30 Amazônia, realizado em Belém (PA) na última quinta-feira (3), Liège Vergili Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, afirmou que o país tem muito a contribuir na luta contra as mudanças climáticas. “É importante buscarmos os pontos de convergência que temos enquanto empresas e pessoas que vivem e tiram o seu sustento do bioma. Precisamos mostrar o que país tem a oferecer: o Brasil faz parte da solução climática de forma afirmativa e definitiva”, declarou Correia.

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Para Liège Vergili Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, o país pode liderar agenda climática global com modelos de produção sustentável. (Foto: Fábio Lucena)

Durante o painel “O papel da iniciativa privada para fomentar a inovação na Amazônia”, Correia também ressaltou a importância do desenvolvimento da bioeconomia. Ela falou, ainda, sobre a importância da COP30 como plataforma para apresentar as soluções desenvolvidas no país. “No Brasil, temos pastagens extremamente produtivas, agroflorestas e modelos de bioeconomia que têm gerado resultados concretos. Podemos compartilhar os cases de sucesso que não só funcionaram, mas que são extremamente escaláveis e estão sendo aplicados”, disse.
Sobre os desafios da pecuária na região, a diretora apresentou os três cenários possíveis para as empresas: abandonar o bioma Amazônia – para fugir do risco de comprar animais provenientes do desmatamento ilegal, mas prejudicando o desenvolvimento da economia local –, atuar na ilegalidade ou buscar parcerias com outras empresas, poder público e sociedade civil para a regularização das propriedades e requalificação comercial dos produtores.

Segundo a executiva, a JBS optou pela terceira via, investindo na inclusão de produtores rurais, apoiando a regularização ambiental das fazendas e oferecendo assistência técnica aos produtores. “Na JBS, temos os Escritórios Verdes, que contam com 20 escritórios físicos. Esse programa atende, de forma gratuita, produtores rurais de todo o país, oferecendo suporte na regularização e orientações para práticas sustentáveis no campo”, afirma.

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Durante o seminário COP30, a empresa defendeu também parcerias para regularização de produtores rurais na Amazônia. (Reprodução/Redes Sociais)

Durante o painel, a diretora da JBS relatou também a abordagem para o desenvolvimento das comunidades amazônicas. Nesse contexto, o Fundo JBS pela Amazônia foi destacado como exemplo sobre a contribuição da iniciativa privada para a economia na região. “O Fundo tem financiado iniciativas inovadoras. Buscamos, com as comunidades locais e cooperativas, testar e desenvolver modelos de negócios viáveis, promovendo a bioeconomia e o fortalecimento das cadeias produtivas”, ressaltou.

O Fundo já apoiou mais de 20 projetos, beneficiando diretamente mais de 6.500 famílias e conservando 1,9 milhão de hectares de floresta. Além disso, atuou pelo desbloqueio de R$ 2,2 milhões em crédito para negócios de bioeconomia.

As oportunidades com o Brasil na COP30
Com a COP30 chegando a Belém, a JBS reforça a necessidade de o Brasil mostrar ao mundo suas soluções sustentáveis. A empresa, uma das maiores de alimentos do planeta, tem investido em economia circular, desde biodiesel até reciclagem, alinhando produção e preservação.
Enquanto o debate global sobre o clima se intensifica, a pergunta que fica é: o Brasil está pronto para liderar de fato a agenda verde? Pela visão da JBS, isso só será possível se governo, empresas e sociedade caminharem juntos.

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