Policial baleado e morto no Rio fez treinamento na Swat, nos EUA

policial core

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

João Pedro Marquini, 38, policial da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais) morto a tiros na noite deste domingo (30) na zona oeste do Rio, tinha treinamento de um curso da Swat Miami Police, unidade de polícia dos Estados Unidos altamente especializada.

Polícia publicou nota de pesar nesta segunda-feira (31). Comunicado nas redes sociais diz que João Pedro deixa um legado de coragem, dedicação e lealdade. “Respeitado e admirado por seus irmãos, tornou-se uma referência nas operações especiais”, diz nota da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Agente se destacou internacionalmente, segundo a corporação. “Seu talento e determinação também o levaram a se destacar internacionalmente, representando a CORE com honra nos Estados Unidos, onde concluiu com destaque o tradicional curso da Swat da Miami Police”, destaca a polícia.

Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger seus irmãos e a sociedade, sempre com bravura e altruísmo. Tantos eventos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: Comissário de Polícia. Sua paixão pelo trabalho e sua incansável dedicação ao bem maior fizeram dele um exemplo que transcende o tempo, e seu legado seguirá inspirando gerações de agentes de segurança pública.

CORE, em publicação nas redes sociais

POLICIAL FOI ATACADO A TIROS

João Pedro Marquini foi morto a tiros na Grota Funda na noite de domingo (30). Ele e a esposa, a juíza Tula Mello, do Tribunal do Júri, estavam em carros separados. Ela seguia em seu carro particular blindado e o agente vinha logo atrás, sozinho. Na altura do Túnel da Grota Funda, criminosos atacaram.

A juíza não se feriu. O carro dela foi atingido por disparos, mas os tiros não perfuraram o automóvel.

Ninguém foi preso. A polícia realizou buscas na comunidade do Cesar Maia, em Vargem Pequena, mas ninguém foi preso.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Ainda não há informações detalhadas do que teria motivado o ataque.

João Pedro e Tula estavam casados desde fevereiro de 2024. Nas redes sociais, ela postava fotos do casal em viagens por diferentes países.

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