Saia da unanimidade

“Leia todos os dias alguma coisa que ninguém esteja lendo. Pense todos os dias em alguma coisa que ninguém esteja pensando. Faça todos os dias algo que ninguém teria a loucura de fazer. Não há nada pior para o espírito do que fazer sempre parte da unanimidade”. (Christofer Morley)

As mudanças são e fazem parte da evolução. Não há como evoluir sem mudar. A leitura é fundamental para abrir a mente para as mudanças. Mas, embora tudo que lemos nos ensine, devemos ser cautelosos, não para deixar de ler, mas prestar muita tenção na leitura. Mas não se preocupe com isso. Quando abrimos a mente ela nos leva exatamente aonde queremos chegar. E é onde chegamos que vivemos nossa vida. Se se prestar mais atenção, se verá que o crescimento acelerado da humanidade está nos mostrando que não estamos evoluindo o suficiente na caminhada da racionalidade. Continuamos vendo e ouvindo, todos os dias, reclamações e atitudes análogas às dos primatas do início da humanidade. E o mais preocupante é que não estamos vendo novidades nem melhorias nas orientações que recebemos de orientadores responsáveis pela evolução. De nada adiante tentar corrigir o desequilibrado, sem conhecê-lo na sua capacidade de ser racional. Para orientar precisamos ser orientados. Vamos dar mais atenção a essa dica que li quando ainda era criança, no caderno, na escola: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”. Como criança, não me interessei por saber quem era o autor da pérola.

A madeira pode até ser de péssima qualidade, mas a obra construída com ela pode ser considerada obra prima, na qualidade do construtor artista da vida. E você pode ser um dos artistas desde que se prepare para o palco da vida. É na ribalta que cumprimentamos e agradecemos os aplausos da plateia. Afinal, somos todos da mesma origeme com o dever de ser responsáveis pela nossa evolução, na caminhada de retorno ao mundo de origem. E o mais simples e racional é não confundir tal orientação com religião ou coisa assim. Todo nosso progresso está em nossa mente. Tanto podemos progredir para o bem quanto para o mal. Vamos ler mais e ser mais atenciosos ao que nos interessa na leitura. Mas não devemos esquecer que os inteligentes aprendem com os erros. E não podemos ignorar, nem menosprezar, os erros dos que escrevem o que não nos interessa. Afinal somos rodo iguais nas diferenças. O Emerson já disse que: “Você é tão pobre ou tão rico quanto o seu vizinho, senão não seria vizinho dele”. Victor Hugo também disse: “Devemos ser o que não somos, mas sem deixar de ser o que somos”. Pense nisso. 

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