Mulheres latino-americanas: fundamentalismos políticos e religiosos

(Foto de Eric M.V (ROWDY)/Pexels)

Diferentes grupos reacionários do mundo democrático travam uma batalha por almas. As mulheres desempenham um papel cada vez mais importante nesta batalha, embora não exclusivamente. Nos últimos anos, a ofensiva ideológica da direita radical gerou uma dinâmica na América Latina que está ligada à disputa de vários fundamentalismos religiosos. As mulheres são um dos elementos constitutivos de uma dinâmica partilhada por movimentos políticos de extrema direita e por vários fundamentalismos católicos, judaicos e pentecostais. Foram construídas pontes entre a América Latina, a Europa e os Estados Unidos para facilitar os encontros ideológicos e os conluios eleitorais. A inclusão e a participação das mulheres nesta agenda levaram à consolidação de uma cooperação mutuamente benéfica entre os fundamentalismos religiosos e os movimentos de partidos de extrema direita.

As mulheres e os sindicatos de direita

O chamado “segundo sexo” é, desde há muito, objeto de uma atenção patriarcal universal por parte das forças autoritárias e ditatoriais. Na América Latina, esta ideologia que visa a mulher como denominador dos tradicionalismos políticos foi desenvolvida por um grupo brasileiro “Tradição, Família e Propriedade” [1], com origem e ações consolidadas em episódios da história política nacional.

A defesa dos valores da família serviu de cobertura a todos os episódios antidemocráticos do século XX. O fascismo italiano, o nazismo, as ditaduras tradicionalistas de Espanha e Portugal e os regimes militares da América Latina justificaram as suas brutais tomadas de poder, em associação com diversas “elites” econômicas, dada a necessidade que alegavam de travar uma luta contra o declínio moral que segundo eles minava as virtudes da família cabendo ao papel atribuído à mulher a preservação e perpetuação desses valores. O nacional-socialismo, retomando um lema inventado no império de Guilherme II, reduziu as mulheres ao papel de reprodutoras raciais sob o lema dos três “K”: Kinder, Küche und Kirche (crianças, cozinha e igreja). Esta trilogia foi adotada pelas diferentes ditaduras latino-americanas e legitimada moralmente por diversas igrejas evangélicas na Guatemala, na Argentina e, no Peru, por uma parte do episcopado católico.

Essa cultura sobreviveu ao fim dos regimes autoritários e ao restabelecimento da democracia. O movimento carismático católico, os membros do Opus Dei e as novas denominações evangélicas de inspiração norte-americana, cada vez mais latino-americanizadas, desempenharam um papel central na sua perpetuação. Este fenômeno foi acelerado graças à sua convergência com as correntes de direita, forçadas pelas circunstâncias geopolíticas a abrir frentes desmilitarizadas de acesso ao poder. Os pastores tornaram-se atores de competições eleitorais. A família, a mulher, o seu corpo e o seu papel na sociedade foram instrumentalizados, já não para legitimar uma autoridade política e social de fato, mas para captar um número significativo de eleitores.

Em 2018, durante a campanha eleitoral presidencial no Brasil, “amigos” do candidato da extrema direita Jair Bolsonaro divulgaram massivamente informações deliberadamente falsas, cujo conteúdo se relacionava com a depravação da moralidade atribuída ao seu adversário, o Partido dos Trabalhadores. Uma dessas mensagens atacava um suposto “kit gay”; outra, anônima, denunciava a utilização de mamadeiras que incitavam à homossexualidade por funcionários de creches públicas. Estas mensagens tiveram um grande impacto eleitoral.

Durante a sua campanha eleitoral de 2023, o presidente Javier Milei, da Argentina, condenou o feminismo e as políticas de gênero. Uma vez eleito, suprimiu as instituições criadas para lutar contra a discriminação, o Ministério da Mulher e o Instituto Nacional contra a Discriminação, o Racismo e a Xenofobia (INADI) [2]. Em 15 de novembro de 2024, a Argentina foi o único país a votar contra uma resolução apresentada à Terceira Comissão da Assembleia Geral da ONU pela França e pelos Países Baixos, condenando a violência contra as mulheres e as meninas no ambiente digital [3]. Em novembro de 2024, a vice-presidente argentina, Victoria Villaruel, apoiada pela Fundação Natalio Morelli, condenou as autoridades da província de Buenos Aires, lideradas por um opositor peronista, por terem posto à disposição dos alunos do ensino secundário os romances de quatro escritoras feministas apresentadas como autoras que “sexualizam as crianças”: Gabriela Cabezón Cámara, Sol Fantin, Dolores Reyes e Aurora Venturi.

Segundo estas correntes reacionárias, a mulher, que participa na perpetuação da vida e que está naturalmente incumbida de educar os seus filhos sem recorrer a uma instituição pública deve permanecer nesse papel, protegida da interrupção da gravidez promovida pelas forças de esquerda. A proibição do aborto, no centro da luta contra o fundamentalismo religioso, deslizou ao longo dos anos para um terreno político e eleitoral partilhado por diversas correntes de direita e de extrema direita.

A associação guatemalteca AFI (Asociación la Familia Importa), sob o pretexto de defender a vida, por exemplo, interveio publicamente na campanha para as eleições presidenciais de 2023, publicando a lista de candidatos que apoiam estes objetivos – proibição do aborto, condenação da política de igualdade entre homens e mulheres, casamento entre pessoas do mesmo sexo – bem como a lista de personalidades, incluindo o candidato de centro-esquerda que acabou por ser eleito, que se recusaram a assinar o seu apelo. Entre as recomendações de leitura em seu site encontram-se livros antigênero de ideólogos da nova extrema direita latino-americana, como Carlos Lage, um dos conselheiros ideológicos do presidente argentino Javier Milei. As mulheres, vistas desta forma como um desafio ao poder masculino, tornaram-se um vetor de influência eleitoral dirigido a um eleitorado supremacista masculino e transclassista, com sucesso, se as sondagens na Argentina e no Brasil servirem de referência, evidenciando o impacto deste tipo de argumento junto a uma parte do voto popular masculino.

Essa instrumentalização política das mulheres, à sua revelia, tornou-se uma via de confluência religiosa e política, aproximando a direita e a extrema direita. A realização no Senado espanhol, em 2 de dezembro de 2024, da sexta conferência transatlântica organizada pela Values Political Network [4], cuja agenda se centrava na “promoção da cultura da vida e da liberdade”, na defesa da família e na luta contra o aborto, demonstrou até que ponto este tema permitiu às forças mais conservadoras, tanto moderadas como radicais, irem além desta agenda e abrirem um diálogo para consolidar os laços forjados nos últimos anos entre a direita e a extrema direita. Trezentos delegados, na sua maioria homens, provenientes de várias organizações de 45 países, assistiram ao evento no Senado espanhol, disponibilizado pelo Partido Popular, que tem a maioria na Câmara. As duas personalidades que presidiram os trabalhos simbolizavam as intenções comuns dos dois lados do Atlântico: por um lado, o chileno José Antonio Kast, fundador do Partido Republicano e candidato que obteve 45% dos votos nas eleições presidenciais de 2021; por outro, Jaime Mayor Oreja, membro do Partido Popular espanhol e antigo ministro do Interior.

Os governos de extrema direita da Argentina e da Hungria estiveram representados por dois secretários de Estado, Nahuel Sotelo (La Liberté Avance) e Marton Ugrosdy. Entre as organizações representadas, grupos como “Conservadores e Reformistas”, “Patriotas pela Europa” e outros membros latino-americanos constituíam a maioria do público. A audiência era também composta por fundações com os mesmos objetivos: Alliance Defending Freedom (EUA), Center for Family and Human Rights (EUA), Conservative Political Action Conference (EUA), Heritage Foundation (EUA), International Organization for the Family (EUA), Center for Fundamental Rights (Hungria), Foundation for a Civic Hungary (Hungria), Institute for Family Studies (Espanha), Ibero-American Congress for Life and Family, European Foundation Europe, Society, Education (Espanha), NEOS (Espanha).

Essa mobilização segue-se às realizadas por iniciativa da Fundação Disenso do partido de extrema direita espanhol Vox e da Fundação Republicana dos Estados Unidos, CAPC. Este brainstorming extremista deu alguns frutos. Em 16 de outubro de 2024, o parlamento paraguaio aprovou uma lei que visa suspender a ajuda internacional recebida por associações que “defendem o aborto”, um projeto apresentado pelo presidente fundador do “Movimento pela Vida e pela Família”, entre outros. Em 27 de novembro de 2024, na Comissão de Leis e Constituição, os deputados brasileiros votaram por uma grande maioria (35 votos contra 15) a favor da análise em sessão pública de uma proposta de emenda que declara inconstitucional o direito ao aborto.

Essas batalhas que dizem travar contra os ataques aos valores tradicionais, que associam a mulher, a criança e a vida, são travadas em nome de uma moral apresentada como universal e cristã. Defendem o direito à vida e a condenação do aborto, o direito a uma família formada pela união de um homem e de uma mulher e a exigência de pudor pessoal. Têm também a vantagem adicional de facilitar a aproximação entre forças políticas concorrentes de direita e de extrema direita, baseadas em princípios cristãos tradicionalistas. O encontro de Madrid, o sexto neste formato, pretendia, tal como os anteriores, defender as liberdades econômicas e financeiras e condenar as políticas intervencionistas do Estado com objetivos sociais [5].

A direita, a extrema direita e o conservadorismo evangélico e judaico

A ligação assim estabelecida em torno do lugar central da mulher na família e, de um modo mais geral, na sociedade, apresentava um interesse suplementar para as forças conservadoras: o de formalizar a cooperação com as correntes fundamentalistas do judaísmo argentino, do catolicismo e das igrejas evangélicas, mais particularmente as neopentecostais. O seu “credo” assenta-se numa concepção estritamente individualista da fé, preconizando, tal como o catecismo liberal ou neoliberal, a salvação através da procura da prosperidade no sentido mais elementar do termo, sinal de um duplo sucesso material e espiritual.

Na América, as denominações pentecostais desempenharam um papel de primeiro plano nesta evolução. Fizeram progressos espetaculares, alargando a sua influência, indo ao encontro de pessoas com grandes dificuldades sociais – a grande maioria das quais são mulheres – e oferecendo abrigo às vítimas de violência doméstica. Como salienta um relatório recente da CEPAL [6], a maior parte dos feminicídios são cometidos por parceiros ou ex-parceiros. As mulheres oriundas das classes trabalhadoras são mais frequentemente vítimas de violência doméstica. Muitas delas são também abandonadas pelos seus cônjuges, não têm rendimentos e têm filhos que, quando adolescentes, são frequentemente recrutados para o tráfico de drogas ou como consumidores. Sem emprego fixo, essas mulheres – empregadas domésticas, comerciantes informais – não têm, geralmente, outra opção para serem ouvidas senão recorrer aos pastores do seu bairro ou da sua rua.

O Estado, os serviços públicos e a igreja católica estão pouco presentes nas periferias das cidades. Uma pesquisa do IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que os templos, principalmente pentecostais, são os espaços sociais mais numerosos e acessíveis nas favelas. O censo de 2022 identificou 958.251 infraestruturas sociais em 12.000 localidades, das quais 81,3% eram estabelecimentos religiosos. No Brasil, entre 1982 e 2022, o número de templos evangélicos multiplicou-se por 15 [7].

Como explica o sociólogo brasileiro Jessé Souza, estas igrejas “são um espaço único de interação social e de ajuda mútua” para “pessoas em situação de profundo abandono social” [8]. Um estudo realizado no Chile confirma a ligação entre a “origem social modesta” e o pentecostalismo [9]. Os pastores oferecem a essas pessoas em dificuldade a possibilidade de se juntarem a uma família que as escuta, unida por rituais emocionais partilhados em datas fixas. Orientam-nas para a solução dos seus problemas privilegiando um trabalho psicológico e bíblico sobre si próprias e um ato mágico de demonização do que as oprime. Os rituais lhes dão também uma legitimidade moral para o seu trabalho informal, ou mesmo convocam essas pessoas a se tornarem, elas próprias pastores e porta-vozes de um grupo religioso. Esse incentivo à autonomia, que favorece a iniciativa individual, é apreciado pelos interessados. Mas isso encontra dificuldade de ser tratado como tal pelos críticos progressistas que privilegiam explicações manipuladoras. Simony dos Anjos, cientista política brasileira, e a antropóloga argentina Monica Tarducci contestam essas análises. As mulheres “são sujeitos racionais, não meros fantoches” [10] que adquirem formas de “autodeterminação” [11] através da evangelização.

As percepções de tendência mais individualista disseminadas nessas igrejas excluem ou relegam qualquer referência libertadora, ações ou práticas diversas, reduzindo-as à solidariedade ou à mera caridade. A ajuda do Estado às famílias, por exemplo o Bolsa Família brasileiro, é criticada por evangélicos, que estigmatizam quem recebe e não trabalha. Desse ponto de vista, a pesquisa realizada por Jessé Souza esclarece em que medida os potenciais beneficiários aderem a esse tipo de discurso [12] . Essas religiões exaltam uma moral familiar tradicional e exclusiva, afastando toda legalização da união entre pessoas do mesmo sexo, reconhecimento da homossexualidade, legalização da interrupção da gravidez, igualdade real entre homens e mulheres, rejeitadas como representativas da “ideologia de gênero” [13]. A Igreja Pentecostal Brasileira “Deus é Amor” recomenda que as mulheres respeitem “os princípios da Palavra de Deus” na sua aparência e vestuário, incluindo a recomendação de não usarem maquiagem, “a fim de dar prioridade à piedade e não à aparência”. Esse conjunto de valores coloca a mulher no centro do ensino e do discurso religioso e facilita a convergência desse tema com o voto econômico liberal, enxertado no tradicionalismo moral dos pentecostais [14].

A narrativa bíblica, interpretada de forma tradicionalista e antifeminista, serve de caixa de ferramentas eleitoral em um momento em que os pastores pentecostais, verdadeiros empresários da religião, entram cada vez mais na política. Nos últimos anos, tem havido um vai-e-vem entre pastores atuantes na política e políticos de direita, a ponto de, num país como o Brasil, eles terem ocupado e direitizado a vida política, com 94 candidatos evangélicos eleitos deputados ao Congresso brasileiro em 2023. Quase todos eles são membros de um grupo parlamentar conhecido como “Bancada da Bíblia”, defendendo a sua concepção tradicionalista do cristianismo e a perpetuação de concepções restritivas da família.

A esquerda perdeu o rumo. Ausente nas periferias, cativada pelos novos meios de comunicação, ela abandonou seu trabalho de base. De acordo com o instituto de pesquisa Datafolha, 62% dos eleitores evangélicos teriam votado no candidato de extrema direita no primeiro turno da eleição presidencial de 2022 por motivos morais. “Os ventos da democracia”, escreveu Jair Bolsonaro num artigo publicado no jornal brasileiro Folha de S. Paulo, em 11 de novembro de 2024, “sopram na direção […] dos programas de direita. […] As maiorias escolhem a ordem, […] a liberdade econômica, […] o respeito pela família e pela religião”. Não é de surpreender que, na noite do segundo turno da última eleição presidencial brasileira, em 28 de outubro de 2018, o presidente eleito tenha ostentado dois livros, a Bíblia e a Constituição.

Jeanine Añez, a presidente boliviana não eleita que chegou ao poder em 12 de novembro de 2019, validou, de forma idêntica, a “surpresa divina” da sua ascensão à suprema magistratura, proclamando: “Graças a Deus, a Bíblia está voltando para o Palácio da República”. As mulheres tornaram-se assim o meio desta amálgama entre religião e política, que não exige que os eleitores crentes recebam instruções eleitorais específicas.

No período que antecede a próxima eleição presidencial brasileira, as mobilizações das mulheres pentecostais têm ganhado ritmo. No dia 9 de novembro de 2024, 11.000 mulheres reuniram-se no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho, no âmbito de um segundo encontro “Juntas”, organizado por iniciativa da Assembleia de Deus, uma das maiores denominações evangélicas do país. O evento foi um sucesso retumbante. Os organizadores já planejam a próxima sessão em 2025, um ano antes das eleições presidenciais, no enorme estádio do Maracanã, com capacidade para mais de 70.000 pessoas. Essas concentrações não se limitam ao Brasil. Na República Dominicana, em 24 de novembro de 2024, 1.300 mulheres debateram a questão de “dinamizar o potencial das mulheres para enfrentar com coragem a desintegração da família e a destruição dos valores cristãos” [15].

 Texto publicado originalmente em francês em 16 de janeiro de 2025 no site da Fondation Jean Jaurès, Paris/França, com o título original: “Femmes d’Amérique latine: fondamentalismes politiques et religieux”. Disponível em: https://www.jean-jaures.org/publication/femmes-damerique-latine-fondamentalismes-politiques-et-religieux/. Tradução de Jéssica de Oliveira e Luzmara Curcino.

Notas 

[1] Organização fundada em 1960 por um brasileiro de extrema direita, Plinio Corrêa de Oliveira, hoje presente em pelo menos duas dezenas de países. Cf. Edgar Gonzalez Ruiz. “Tradicion, Familia y Propiedad”, Red Voltaire, 6 de janeiro de 2005.

[2] Decreto 696/2024. Boletim oficial de 5 de agosto de 2024.

[3] Resolução votada por 170 países, dos quais 13 se abstiveram.

[4] Red Politica por los Valores/Political Network for Values (PNfV). O primeiro encontro se deu em 2014 (Nova York, ONU); o segundo em 2017 (Bruxelas, Parlamento europeu); o terceiro em 2019 (Bogotá, Parlamento colombiano); o quarto em 2021 (Budapeste, Hungria); o quinto em 2023 (Nova York, ONU).

[5] Cf. Jean-Jacques Kourliandsky. Vox, cruzamento das extremas direitas americanas, europeias e israelenses. Fundação Jean-Jaurès, 3 de julho de 2024.

[6] CEPAL (Comissão econômica das Nações Unidas pela América Latina e Caribe). Violência e feminicídios em cifras, América Latina e Caribe, Santiago, Boletim n.3, novembro de 2024.

[7]  Em números brutos, contabilizou-se 178.500 templos evangélicos em 2022. Cf. André Ítalo Rocha. A Bancada da Bíblia. São Paulo: Todavia, 2024, p. 20.

[8] Jessé Souza. O pobre de direita. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2024, p.168. 

[9] Daniela Bertholet Rodriguez. Las Mujeres Pentecostales. Santiago: Universidad de Chile, 2006.

[10] Monica Tarducci. Reflexiones de una feminista estudiando mujeres pentecostales. Diversa, Red de Estudios de Diversidad Religiosa en Argentina, 3 de maio de 2022.

[11] Simony dos Anjos. A autodeterminação das mulheres negras evangélicas. Carta Capital, 20 de novembro de 2024

[12] Jessé Souza. O pobre de direita: a vingança dos bastardos. O que explica a adesão dos ressentidos à extrema direita. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2024.

[13] Cf. “A tal ‘ideologia de gênero’”, em Andrea Dip. Em nome de quem, a bancada evangélica e seu projeto de poder. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2018, p 101-114.

[14] Simony dos Anjos, na revista Carta Capital de 20 de novembro de 2024, em artigo intitulado “A autodeterminação das mulheres negras evangélicas”, questiona a análise comum a vários intelectuais progressistas, que consideram as mulheres evangélicas como pessoas manipuladas.

[15]  El Nuevo Diario, 25 de novembro de 2024.

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Jean-Jacques Kourliandsky é Diretor do “Observatório da América Latina” junto à Fundação Jean Jaurès, na França, especialista em análise conjuntural geopolítica da América Latina e Caribe. É autor, entre outros, do livro “Amérique Latine: Insubordinations émergentes” (2014). Colabora frequentemente com o “Observatório da Imprensa”, no Brasil, em parceria com o Laboratório de Estudos do Discurso (LABOR) e com o Laboratório de Estudos da Leitura (LIRE), ambos com sede na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

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