Falha elétrica faz aula virar sauna em Criciúma

Os alunos da Escola Engenheiro Sebastião Toledo dos Santos, o Colegião, em Criciúma, enfrentam dificuldades devido à falta de um sistema de ar-condicionado adequado nas salas de aula. Além dos problemas elétricos que impedem o funcionamento dos aparelhos, o forte calor agravou a situação. Nesta semana, a temperatura na cidade chegou a quase 40°C, com sensação térmica de 53°C, tornando o ambiente ainda mais desconfortável para alunos e professores.

Segundo o diretor da escola, Aloncio Almes Cechinel, a rede elétrica apresenta falhas, o que impossibilita a instalação e o uso do ar-condicionado em todas as salas. Apesar da situação, ele esclareceu que a decisão de realizar uma aula ao ar livre não foi exclusivamente por conta da falta de climatização. O professor de educação física optou por ministrar a atividade sob as árvores como parte da metodologia da disciplina.

“Não é uma questão de os professores darem aula debaixo da árvore porque não há ar-condicionado. É claro que não temos aparelhos em todas as salas, e as que possuem enfrentam problemas na rede elétrica, que não suporta a carga necessária. Mas essa situação já está sendo analisada”, explicou o diretor.

Obras emergenciais previstas para os próximos dias

Cechinel informou que a Secretaria de Educação já está ciente da necessidade de revisão da rede elétrica e que um levantamento técnico foi realizado recentemente. A previsão é de que, em cerca de 10 dias, as primeiras melhorias paliativas comecem a ser executadas.

“Já solicitamos essa revisão há anos. A empresa responsável esteve na escola nesta segunda-feira para fazer o levantamento necessário. A Secretaria de Infraestrutura nos garantiu que a escola é prioridade para 2025, e essas reformas devem sair ainda este ano”, acrescentou.

Enquanto a reforma geral da escola segue em trâmite na Secretaria de Educação e na Secretaria de Infraestrutura do Estado, pequenas melhorias serão feitas para minimizar os problemas.

Problemas estruturais e o futuro da escola

Além da rede elétrica, a escola também enfrenta problemas com a estrutura do muro. Segundo o diretor, a necessidade de reforma é antiga e já foi solicitada em gestões anteriores.”O muro não está condenado, mas apresenta problemas desde 2020, quando assumi a gestão. A ex-diretora já havia solicitado a reforma antes disso. Como se trata de um muro extenso, o custo é alto e precisa passar por licitação”, destacou.

A estrutura da escola, que completa 52 anos em maio, nunca passou por uma reforma geral. A última ampliação significativa foi realizada entre 2005 e 2006, com a construção de laboratórios.

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