PSDB ressurge no Senado Federal

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Desde que o brasiliense Izalci Lucas deixou o partido pelo PL de Bolsonaro, o PSDB do senado ficou com apenas um senador, Plinio Valério, do Amazonas. Essa retração traz uma série de limitações ao partido.

Começa pela perda do espaço físico da liderança, o que implica a extinção dos cargos a ela vinculados. O problema maior, porém, surgiria só no último final de semana, com a composição da Mesa Diretora. O número baixo de parlamentares impede que o partido participe da Mesa e, mais importante, que ocupe cargos relevantes nas comissões.

Seria um golpe sério em Plínio Valério, que tinha papel destacado na mais importante das comissões, a de Constituição e Justiça, conseguindo até conduzir uma importantíssima investigação, a CPI que mostrou as graves irregularidades das ONGs ambientais.

Houve, porém, uma reviravolta. Poucas horas antes da eleição, Plínio conseguiu filiar ao PSDB os senadores Oriovisto Guimarães, do Paraná, e Styvenson Valentim, do Rio Grande do Norte (foto). Com essa tacada, Plínio conseguiu o restabelecimento do espaço de liderança, uma suplência da Mesa Diretora e uma vaga em cada uma das principais comissões – as de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos. Resta garantir – e essa é a batalha atual – que encrencas regionais levem à desistência de algum dos novos filiados.

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