Lula diz que Fernanda Torres no Oscar é prova que ‘brasileiro não desiste’

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

O presidente Lula (PT) afirmou que as indicações de “Ainda Estou Aqui” e Fernanda Torres ao Oscar 2025 provam que “o brasileiro não desiste nunca”.

Lula celebrou as três nomeações conquistadas pelo Brasil no Oscar com “Ainda Estou Aqui”. “O bom do brasileiro é porque não desiste nunca. E nós acabamos de provar isso, mostrar que isso é verdade, porque nós acabamos de ser indicados ao Oscar”, declarou o petista em vídeo nas redes sociais.

Presidente parabenizou a equipe responsável pelo filme que retrata a vida de Eunice Paiva. “Quero dar parabéns a toda equipe, ao [diretor do longa] Walter Salles e à Fernanda Torres porque, sinceramente, vocês orgulham o presidente da República dizer: ‘vocês são brasileiros e não desistem nunca’. Parabéns”.

Mais cedo, as páginas do governo federal nas redes sociais já haviam celebrado as indicações. No total, “Ainda Estou Aqui” concorre nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional, além de Melhor Atriz com Fernanda Torres.

O longa é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015, e narra a história da mãe do escritor. Eunice enfrentou a violência do regime militar depois da prisão e do desaparecimento do marido, o deputado cassado Rubens Paiva (Selton Mello), no início dos anos 1970.

OSCAR DESTACA O CINEMA NACIONAL, DISSE MINISTRA

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrou as indicações de “Ainda Estou Aqui” ao Oscar. Durante participação no UOL News desta quinta-feira (23), ela destacou que as nomeações ao prêmio mais importante do cinema mundial chama a atenção para o audiovisual brasileiro.

“Aproveito para expandir os merecimentos a toda a equipe e dizer que isso abre possibilidades, fortalece muito o cinema nacional. Este é um momento de oportunidade muito grande que estamos tendo com esse filme, trazendo essa visão, chamando a atenção para o cinema brasileiro”, disse a ministra.

Menezes também disse que essa é uma conquista para ser celebrada. “É uma notícia maravilhosa para todos nós brasileiros. Eu como cidadã, como artista e, claro, como ministra, temos que celebrar essa conquista. É uma conquista que eu vejo além do tema, da sensibilidade e da pouca exploração que tivemos. Ainda temos [pouca exploração] sobre esse assunto, que nos feriu muito como nação, como sociedade, que é a questão do momento da ditadura, a perseguição às pessoas”.

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