Novo relatório da PF não deve mudar cronograma da PGR sobre denúncia de Bolsonaro

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O relatório complementar que a Polícia Federal (PF) enviará nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal (STF) não deve mudar o cronograma da Procuradoria-Geral da República (PGR) na análise da eventual denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e auxiliares no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no País em 2022. A denúncia deve ser apresentada no início de fevereiro.

A expectativa é que os documentos da PF tragam personagens periféricos, sem afetar o núcleo principal da investigação. Por isso, a PGR deve fazer acréscimos ao material da eventual denúncia, sem ter de recomeçar a análise.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, tem dito que não vai se precipitar no caso e que vem analisando com cautela os três pedidos de indiciamento da PF: fraude de cartões de vacina; joias sauditas; e tentativa de golpe, enviados à PGR respectivamente em março, julho e novembro do ano passado.

Em paralelo a isso, a PGR definiu o caso como prioridade, ou seja, não postergará a tarefa. Recentemente, Gonet disse a um interlocutor que deseja concluir o caso “o quanto antes”.

Estadão Conteúdo

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