Regulamentação das redes e as reformas de Zuck: o show da internet continua

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“‘Só queremos regulamentar as redes…’”, diz Alexandre de Moraes, com aquele semblante firme e inconfundível. Do outro lado, Mark Zuckerberg, em um visual desleixado e expressão assustada, responde correndo: “‘Tá me censurando?’”. E assim começa mais um capítulo da novela digital que é a internet.

Por aqui, no Brasil, a conversa sobre regulamentar as redes sociais já virou praticamente um reality show. A ideia é criar regras para conter fake news, discursos de ódio e aquele caos generalizado que a internet às vezes vira. Alexandre de Moraes e outros defensores da medida argumentam que é necessário proteger a democracia. Mas é só mencionar “regulamentação” que já aparece uma multidão gritando “censura!” – como se alguém fosse apagar seus memes favoritos. O debate é sério, mas não dá para negar que também rende boas doses de drama.

Enquanto isso, lá na sede da Meta, Zuckerberg está mexendo nos botões do Facebook e Instagram. Ele anunciou mudanças que incluem substituir os verificadores de fatos por um sistema de “notas da comunidade”. Traduzindo: agora, quem vai decidir o que é verdade ou não são os próprios usuários. Sim, o mesmo pessoal que acredita em vídeos de “cura milagrosa” no YouTube e teorias de conspiração no zap. A justificativa? Dar mais poder à comunidade. O resultado? Um festival de opiniões conflitantes e, quem sabe, mais confusão do que esclarecimento.

No final das contas, seja com a regulamentação no Brasil ou as reformas do Zuck, estamos todos no meio de uma montanha-russa digital. Será que a regulamentação vai trazer ordem ao caos ou criar novas polêmicas? E o Zuckerberg, será lembrado como um visionário ou como o cara que entregou a verdade para os trolls da internet? A única certeza é que a internet continua sendo o palco perfeito para essa comédia dramática, onde nós somos os espectadores – e, às vezes, os protagonistas.

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