Indústria opera 15,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, diz IBGE

Em novembro de 2024, a indústria brasileira operava 15,1% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na categoria de bens de capital, a produção está 26,9% abaixo do pico registrado em abril de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 29,9% abaixo do ápice de março de 2011.

Os bens intermediários estão 12,9% aquém do auge de julho de 2008, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 14,1% inferior ao pico de junho de 2013.

Comparação com período pré-pandemia

De acordo com o IBGE, a indústria brasileira chegou a novembro de 2024 operando 1,8% acima do patamar de fevereiro de 2020: 11 das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária.

Em novembro de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (25,5%), máquinas e equipamentos (15,2%), fumo (12,6%) e derivados do petróleo (6,8%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são móveis (-23,0%), vestuário e acessórios (-21,7%), manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-15,5%), couro e calçados (-14,9%) e produtos diversos (-14,8%)

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 11,6% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 5,5% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 6,4% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 5,6% aquém do patamar de fevereiro de 2020.

Estadão Conteúdo

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