Estado defende a privatização do Porto de Itajaí

Federalização do Porto de Itajaí e a nomeação de André Leme da Silva Fleury Bonini, braço direito do diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, para assumir o comando do porto catarinense, continua causando mal estar nos meios político e empresarial local e estadual. Bonini já está na cidade e assumiu o comando da gestão portuária na segunda-feira (7). 

“ Na verdade, agora quem vai dar todas as cartas agora é a Autoridade Portuária de Santos. É claro que nós, do governo do Estado, não vemos com bons olhos essa situação. O porto continua em Itajaí, mas não é mais de Itajaí, é também de Santos”, diz o secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias de SC, Ivan Amaral. Ele acrescenta que o atual diretor [André Leme da Silva Fleury Bonini] não conhece a realidade de Itajaí. “Nossa esperança é que no futuro haja a concessão do Porto de Itajaí à iniciativa privada, mas que seja uma concessão séria”, arremata o secretário.

A APS informa que Bonini tem mais de 20 anos de experiência em gestão de projetos e já atuou tanto na iniciativa privada quanto na administração pública. Ele ingressou no Porto de Santos há menos de um ano, durante a transição da Companhia Docas de São Paulo (Codesp) para a APS, designado pelo presidente Anderson Pomini para atuar na transição administrativa. 

Pomini garante que o atual dirigente do Porto de Itajaí é uma pessoa da sua confiança e que conta também com o apoio do ministro de Portos e Aeroporto do governo Lula, Sílvio Costa Filho. Pomini acrescenta que a escolha teve caráter técnico. A APS também criou uma Comissão de Transição composta por três superintendentes do Porto de Santos.

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