Segue foragido homem que fugiu do Complexo da Papuda

Maiara Marinho
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Após serrar as grades de uma cela do Bloco 5 do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), na madrugada de 3 de janeiro, Argemiro Antônio da Silva fugiu do Complexo da Papuda, no Distrito Federal. A Polícia Civil do DF (PCDF) está investigando o caso e recebendo denúncias anônimas sobre o paradeiro do foragido, em conjunto com a Polícia Penal do DF e a Polícia Militar (PMDF).

Por volta das 6h30 do dia 3, os policiais realizavam a conferência das celas do CIR, na Ala A, quando notaram a falta de um detento. Após questionarem outros detentos da cela, eles relataram aos policiais que Argemiro havia fugido às 1h30. A sirene foi imediatamente acionada e as buscas foram iniciadas no local. Nesse momento, a equipe policial encontrou quatro barras de ferro da grade do banheiro serradas e um cobertor com cordas.

Ao perceberem que a fuga havia sido concluída, um policial penal foi até a Delegacia de Polícia Civil às 10h17 e informou sobre a evasão do preso de 62 anos. A PCDF está apurando os fatos e o paradeiro do foragido. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF), há câmeras instaladas em diversos pontos estratégicos do Complexo Penitenciário da Papuda.

O homem foragido possui condenações no Distrito Federal que totalizam 125 anos de prisão. Ele já foi preso outras vezes e, desde 2017, cumpria pena no Complexo da Papuda. Entre os crimes pelos quais foi condenado estão roubo, associação criminosa, extorsão mediante sequestro, uso de armamento de uso restrito e resistência à prisão.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), existem seis processos em nome de Argemiro Antônio da Silva, por furto qualificado, roubo com porte de arma, além de duas penas impostas por processos criminais. Os registros são de 2001, 2016, 2018 e 2019.

Registro de fugas no DF

Entre 2021 e 2022, foram registradas 952 fugas em presídios do Distrito Federal. Dessas, 29 foram realizadas por rompimento de obstáculos, enquanto as demais ocorreram por descumprimento de benefício, quando a saída do presídio é permitida pela Justiça. No mesmo período, foram realizadas 472 recapturas, conforme o Anuário da Seape/DF.