Ano novo, vida nova… Só que não!

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Imagine uma cena surreal: no chão, um indivíduo está completamente esmagado sob uma pilha de caixas gigantes. Cada caixa carrega um rótulo que parece gritar com quem olha: “Material Escolar”, “Boletos”, “Dólar” e, no topo da pilha, a maior de todas, “Dívidas”. Apesar de estar quase desaparecendo sob o peso dessa montanha, uma estrelinha flutua sobre sua cabeça, indicando o impacto do golpe, enquanto uma mão trêmula se estica para fora da pilha. No meio de tudo isso, ecoa a frase “Ano Novo, Vida Nova!”, como se fosse um mantra de esperança em meio ao caos.

Na realidade, o início do ano no Brasil é sinônimo de pressão financeira para a maioria das famílias. Janeiro chega carregado de contas: o material escolar das crianças custa uma fortuna, os impostos como IPTU e IPVA aparecem para lembrar que nem as festas escapam da burocracia, e o dólar, com sua cotação imprevisível, impacta diretamente os preços de inúmeros produtos. Para completar, as dívidas acumuladas do fim de ano ainda pedem sua fatia do orçamento. Enquanto isso, o otimismo brasileiro segue sendo um traço nacional, mesmo quando o peso das contas parece maior do que o próprio ano que começou.

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