Ex-homem forte do Flamengo precisa de ajuda para assumir emprego público

Durante os dois mandatos de Rodolfo Landim, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, foi um dos nomes mais fortes do futebol brasileiro. Landim dava-lhe autonomia para fazer e acontecer. Foi dele a ideia de puxar o coro no vestiário do Monumental de Guaiaquil (EQU), após o título da Libertadores em 2022, provocando o Real Madrid com aquela musiquinha de “a sua hora ia chegar”, lembra disso?

Com total respaldo da alta cúpula do Flameng, Braz elegeu-se vereador do Rio de Janeiro, em 2020, com 40.938 votos. Mas, ao que tudo indica, o seu trabalho como parlamentar não foi bem avaliado. Tanto é verdade que, na luta pela reeleição em 2024, o cartola, de 53 anos, teve somente 8.151, numa queda vertiginosa de mais de 80%. Ou seja, a torcida Rubro-negra não votou nele e a vaga na Câmara Municipal foi para o espaço.

Mordida na virilha

Muita coisa aconteceu na vida de Marcos Braz nos últimos anos. Em setembro de 2023, por exemplo, ele se envolveu numa briga em um shopping e o caso foi parar na 16ª Delegacia Policial da Barra da TIjuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Recorde-se que o torcedor Leandro Campos, de 22 anos, foi mordido na virilha pelo diretor do Flamengo, e isso certamente definiu o futuro político de Marcos Braz, que caiu em completo descrédito público.

Mas Braz não ficará desamparado por muito tempo. Ele foi convidado para assumir o cargo de Secretário de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, por indicação de Altineu Côrtes, presidente do Partido Liberal (PL) no Rio, ao qual Braz é vinculado. Ele deve assumir a vaga deixada por Rafael Picianni.

É como diz o ditado: “quem tem amigo não morre pagão”.

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