Direita ou esquerda? No final, o centrão sempre leva!

eleicao centrao

Imagine a cena: dois cidadãos, daqueles bem típicos, discutem sobre as eleições de 2024 enquanto caminham pela rua. Um, intrigado, vira para o amigo e dispara: “Quem ganhou essa eleição, a esquerda ou a direita?” O outro, com cara de quem já desistiu de esperar mudança, solta a pérola: “Atualmente quem ganha é o centrão”

Esse bate-papo informal resume o que aconteceu nas urnas: enquanto os eleitores brigam nas redes sociais sobre quem é de esquerda, direita, liberal ou conservador, o centrão segue em passos largos até as prefeituras. O PSD saiu como o partido mais fortalecido no país, especialmente em cidades grandes, com promessas de pragmatismo e estabilidade — aquelas palavras que todo político gosta de usar quando não quer se comprometer muito com mudanças drásticas.

Com o segundo turno chegando em 52 cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, parece que a moda é “nada de extremos, vamos de meio-termo”. E o eleitor, meio cansado de promessas ousadas, olha pro centrão e pensa: “Ah, pelo menos não deve bagunçar tanto…”

Mas é claro, o desânimo também fez sucesso: a abstenção foi uma das maiores já vistas desde a pandemia. Para muitos, talvez nem esquerda, nem direita, nem centro… só o sofá e a pipoca no domingo mesmo.

Se a moda do “centrismo sem muita emoção” vai pegar de vez, só o segundo turno dirá. Mas, por enquanto, parece que quem está mesmo ganhando é o pessoal do “deixa como está”.

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