Ex-mulher de Ney Latorraca, Inês Galvão se emociona em velório

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Inês Galvão, ex-mulher de Ney Latorraca, se emocionou durante o velório do ator que aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A atriz falou sobre o a importância do artista, com quem foi casada por quase cinco anos -entre 1983 e 1987. “Eu estava dentro do táxi pensando… Eu não estava preparada para isso, nunca imaginei isso na minha vida, que eu viria no velório do Ney! Na minha cabeça, o Ney era imortal. Eu nunca pensei em um dia perder o Ney”, disse ao gshow.

“O Ney estava sempre na minha vida em um canto especial, em um lugar especial da minha vida sempre. Eu não sei nem o que dizer, porque eu não sabia que ele estava doente”, disse Inês Galvão ao gshow.
Nos últimos tempos, ela revelou não conseguir falar com ele por ter se isolado. “E eu achava que ele estava brigado comigo. Eu mandava ‘Whats App’ e ele não respondia, eu ligava e ele não atendia. (…) Agora, estou descobrindo que não era isso. Ele não me contou que tinha sido diagnosticado (com câncer), talvez porque quisesse me preservar pelas histórias que eu já passei…”

Inês contou que descobriu que Ney tinha falecido após ver um post de Miguel Falabella se despedindo do amigo. “Fui descobrindo… E passei um dia muito ruim ontem! (…) Tinha que vir dar um beijinho nele de despedida e agradecer tudo que ele foi na minha vida. Ele foi muito importante na minha vida como mulher, como pessoa e como atriz. Aprendi muito. Se sou alguma coisa como atriz, eu devo muito ao Ney”.

HISTÓRICO DE SAÚDE

A causa da morte foi uma sepse pulmonar após o agravamento do câncer de próstata, com o qual foi diagnosticado em 2019.

Ao receber o primeiro diagnóstico, Ney passou por uma cirurgia de remoção da próstata. A doença voltou em agosto deste ano, já com metástase. Houve o tratamento inicial, porém sem sucesso.

CARREIRA

Antonio Ney Latorraca nasceu em Santos, São Paulo, no dia 25 de julho de 1944. Era filho de artistas, Alfredo, cantor e crooner de boates, e Tomaza, corista.

Com apenas 6 anos, fez participações na Rádio Record. Aos 19, passou em seu primeiro teste e fez “Pluft, o Fantasminha”, de Maria Clara Machado.

Durante a década de 1970, atuou em vários espetáculos, entre eles: “Hair” (1970), “Jesus Cristo Superstar” (1972), “Bodas de Sangue” (1973) e “A Mandrágora” (1975).

Paralelo à carreira de ator, trabalhou em loja de roupa feminina, foi vendedor de pedras semipreciosas e funcionário de um banco.

Ney Latorraca passou pela TV Tupi, TV Cultura, depois pela TV Record, onde trabalhou por cinco anos.

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