O que se sabe o que falta saber sobre a queda da ponte no Tocantins

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desabou no domingo (22), deixando quatro mortos e 16 desaparecidos. Ainda há informações a serem esclarecidas; as investigações estão em curso.

O QUE SE SABE

O número de desaparecidos chegou a 16. Na hora da queda, sete veículos estavam fazendo a travessia entre os estados -um deles que carregava ácido sulfúrico.

A Defesa Civil confirma quatro mortos. Entre as vítimas, está uma criança de 11 anos. Mergulhadores da Marinha estão ajudando nas buscas no local onde a ponte colapsou.

PF vai apurar responsabilidades. Segundo a corporação, as diligências preliminares serão conduzidas pelas Superintendências Regionais no Maranhão e no Tocantins.

O QUE FALTA SABER

Licitação que falhou. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) tentou contratar uma “reabilitação” para a ponte. Edital foi lançado no primeiro semestre deste ano. O órgão, vinculado ao Ministério dos Transportes, declarou ter lançado um edital, em maio passado. A licitação, contudo, foi fracassada, já que nenhuma das 12 empresas que concorreram venceram a disputa. O que importa agora é saber porque atitudes nada se fez frente ao estado da edificação.

Impacto ambiental do acidente. Três caminhões que caíram quando a ponte cedeu carregavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, de acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), o que pode afetar a sobrevivência da vida aquática e das comunidades ribeirinhas. Até o momento, o vazamento de ácido sulfúrico detectado é considerado discreto e irrelevante, segundo a superintendente da ANA. Viviane Brandão. O local continua sendo monitorado e novos resultados das análises, considerando o impacto dos agrotóxicos, estão previstos para o dia 30.

Responsáveis pela negligência precisam ser apontados. A Polícia Federal vai apurar de quem era a responsabilidade e já começou a fazer as diligências preliminares que serão conduzidas pelas Superintendências Regionais no Maranhão e no Tocantins.

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