Mais 352 pessoas em situação de vulnerabilidade têm suas vidas transformadas pela Fábrica Social

54214805758 78da156de2 k

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, transformou a vida de trezentas e cinquenta e duas pessoa, graças ao trabalho da Fábrica Social.

O resultado das 352 formandas deixou confecção de 30 mil lençóis a serem distribuídos na rede pública de saúde, o que foi elogiado pela vice-governadora Celina Leão.

“Mais que certificados, são possibilidades reais de reinserção no mercado de trabalho, levando dignidade para a população”

“Esse programa representa a oportunidade de uma vida melhor para pessoas em situação de vulnerabilidade. Mais que certificados, são possibilidades reais de reinserção no mercado de trabalho, levando dignidade para a população, que é o nosso maior propósito”, avalia Celina Leão.

A transformação na vida dessas pessoas, que ajudam milhares de outras pessoas com o material produzido, ecoa entre as histórias de quem recebeu o diploma.

Aos 36 anos, Deborah Louise Rodrigues é uma delas. Formada em Comunicação Social, ela sempre sonhou em aprender a arte da costura. “Era uma oportunidade de construir minhas próprias peças e também de inclusão profissional e social”, conta Deborah.

Para ela, a Fábrica Social se tornou um verdadeiro ponto de virada. “A fábrica, como diz o próprio slogan, é uma fábrica de sonhos”, afirma. Além de se capacitar, Deborah se envolveu em um trabalho social significativo, produzindo enxovais para a rede pública de saúde e também enviados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul este ano. “Eu toco em pessoas através das minhas mãos com lençóis que a gente costura, seja para pessoas acamadas, seja para pessoas desabrigadas”, emociona-se.

Neuza Ferreira Brito, 53 anos, também aprendeu um novo ofício. Foi entre as máquinas de costura e as colegas de projeto que ela encontrou forças para superar desafios emocionais, incluindo a depressão.

“O curso me ajudou a controlar as emoções, a lidar com as pessoas e a melhorar como ser humano. Eu pensei que não seria capaz, que não ia conseguir. Hoje, eu sei que há uma Neuza antes e uma Neuza depois da Fábrica Social”, afirma, emocionada.

Além da superação pessoal, Neuza agora se sente pronta para dar novos passos em sua jornada profissional. “Tenho em mente trabalhar por conta própria, ser autônoma e dar continuidade a tudo o que aprendi aqui”, compartilha.

A iniciativa que capacitou Deborah, Neuza e outras 6 mil pessoas foi enaltecida pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.

“A maior mudança que a gente pode trazer é a mudança da oportunidade. Quando a gente senta com o governador Ibaneis Rocha ele nos dá liberdade de pensar e criar iniciativas que fazem a diferença na vida das pessoas. E a Fábrica Social é isso, é mudar a vida das pessoas”, elogiou.

Ainda segundo o secretário, o GDF vai encerrar o ano com um investimento robusto em qualificação. “ Vamos chegar a R$ 300 milhões em qualificação profissional para colocar as pessoas em condições de ocupar as vagas de trabalho”, finalizou.

Fábrica Social

Com o evento desta quinta (19), o GDF fecha o ano com 577 pessoas formadas. Elas confeccionaram 108 mil itens, entre lençóis, camisetas, bonés, bandeiras, coletes e outros produtos.

Para participar, os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 200.

Os alunos recebem uma bolsa de R$ 304, além de lanche e auxílio-transporte, como ajuda de custo para incentivá-los a não desistir do projeto. Também há um auxílio de produtividade, com um percentual sobre o que produzem após a fase de instrução.

O curso, de um ano, ocorre de segunda a sexta-feira e é dividido em nove módulos, abrangendo diversas áreas de uma fábrica, incluindo gestão de estoque. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e ao GDF, como os enxovais utilizados na rede pública de saúde.

Com informações da Agência Brasília

Adicionar aos favoritos o Link permanente.