Família de Walewska Oliveira quer que seu ex-marido desocupe o imóvel o quanto antes e cobra dele R$209 mil na Justiça

Gente, parece que temos um novo capítulo na história sobre a herança da ex-jogadora de volêi Walewska Oliveira. A campeão olímpica morreu em setembro de 2023, aos 43 anos após cair do décimo sétimo andar do prédio em que morava em São Paulo.

Acontece que a Justiça de São Paulo teria determinado a nulidade do contrato de aluguel de Ricardo Alexandre Mendes, viúvo de Walewska , do apartamento em que o casal morava sob a justificativa de locação irregular. O imóvel de luxo está localizado no condomínio Ciragan Home, na Bela Vista, na região central de São Paulo.

A decisão foi proferida pelo juiz de direito Gustavo Henrique Bretas Marzagão, da 35ª Vara Cível do Foro Central da Capital. A família da atleta busca a desocupação do local o mais breve possível.

Essa ação foi movida pela W. M. Serviços Esportivos Ltda, empresa da qual Walewska era sócia e que pertence á sua família. Eles alegaram que Ricardo teria alugado o apartamento sem autorização e cobram uma indenização de R$ 209.076,90. De acordo com os autos do processo, o imóvel foi alugado pelo período de 12 meses (de 15/07/23 a 14/07/24) a Alexandre Henrique Gil com aluguel mensal de aproximadamente R$ 16 mil, totalizando R$ 187.138,00. A defesa de Ricardo alegou que os valores recebidos seriam para pagar dívidas do casal e que irá recorrer da decisão.

O viúvo da jogadora de vôlei ressaltou ilegitimidade no pedido, destacando que o contrato de locação foi firmado em seu nome com a anuência da atleta. A preliminar de ilegitimidade foi julgada improcedente porque o imóvel alugado é de propriedade da empresa.

“a sucessão empresarial em razão do falecimento do sócio é questão interna da pessoa jurídica autora que nada interfere na legitimidade ativa para a causa”, diz o documento

Além disso, os pais da jogadora de vôlei apresentaram uma queixa-crime contra o viúvo por extorsão e intimidação no processo do inventário da atleta no mês de maio. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial de São Paulo, no Jardins, e foi encaminhado para Minas Gerais, onde eles residem.

Em 18 de abril, Geraldo e Maria Aparecida foram surpreendidos com uma notificação extrajudicial solicitando o pagamento de R$ 2.070,00 pelo aluguel do imóvel onde vivem há anos. O apartamento, localizado em Belo Horizonte, faz parte da lista de bens citados por Ricardo para a abertura do inventário e o viúvo mencionou o casamento em união estável para declarar legitimidade sobre o imóvel. Os pais resssaltam que o apartamento foi adquirido pela ex-jogadora antes do casamento e que apenas o nome dela consta na escritura do imóvel.

A família de Walewska garante que Ricardo “sumiu” com a fortuna da campeã olímpica. Segundo o advogado deles, ela tinha outros 23 imóveis registrados no nome dela e um patrimônio avaliado em aproximadamente R$ 43 milhões.

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