Troca de acusações no presídio

fotos jornal (1)

A deputada brasiliense Erika Kokay, do PT, e o distrital Fábio Félix. do PSOL, estiveram no Centro de Progressão Penitenciária, após receberem denúncias de agressões físicas e humilhações contra os detentos, ocorridos na madrugada do dia 02 de outubro.

Há versões de que ocorreu um “motim”, atribuindo que quem agiu inicialmente fora da normalidade foram os presos, e que os agentes usaram a força para reagir.

As denúncias que os deputados receberam, porém, dão conta do contrário. Segundo os relatos, gentes, ao entrarem na Ala B do CPP, por volta de 4h30 da manhã, apontaram armas, atiraram balas de borracha e soltaram bombas, agindo, portanto, fora do procedimento padrão e causando um clima de caos e de medo, que fizeram alguns presos caírem dos beliches e se lesionassem.

Ao todo, 12 presos foram levados ao IML e outros quatro para o hospital. Segundo os relatos, esses quatro presos ficaram privados de alimentação e um deles não pôde beber água, com a justificativa de que eles estariam atrapalhando “pacientes de verdade”.

Os relatos também dão conta que os presos tiveram que caminhar agachados cerca de 200 metros, na chamada “Marcha de Pato”.

“É fundamental que haja uma investigação rigorosa e célere, que puna eventuais culpados e evite que os direitos dos presos – que precisam pagar pelo que fizeram –não sejam revistos, uma vez que a grande maioria dos detentos não cometeu infrações internas na unidade prisional “, disse a deputada Erika.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.