Vigilante suspeito de matar ex-nora de Davi Kopenawa é alvo de operação em Boa Vista


Operação foi deflagrada na tarde desta quinta-feira (12) no bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste da capital. Policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão. Operação da Polícia Civil foi deflagrada no bairro Senador Hélio Campos, em Boa Vista (RR).
Yara Ramalho/g1 RR
Um vigilante, de 44 anos, é alvo de uma operação da Polícia Civil que investiga a morte da indígena Angelita Prororita Yanomami, de 35 anos, ex-nora do líder indígena Davi Kopenawa. A operação foi deflagrada na tarde desta quinta-feira (12), em Boa Vista. Ele não foi preso.
O mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma casa no bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste da capital. Ele foi expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri e da Justiça Militar de Boa Vista.
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As investigações identificaram que a vítima foi vista pela última vez no local de trabalho do suspeito à época, no Centro da capital roraimense, no dia 12 de abril de 2023. Além disso, o celular de Angelita foi encontrado com ele.
A investigação é coordenada pelo delegado da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), Luis Fernando Zucchi Lebed, em parceria com o Departamento de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Deint).
Angelita trabalhava como tradutora e interprete na Casa de Saúde Yanomami, em Boa Vista, onde ficam internados indígenas removidos das comunidades no território. A unidade é vinculada ao Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami e Yek’uana (Dsei-YY), órgão do Ministério da Saúde. Ela deixou uma filha de 11 anos, do casamento com Dário Kopenawa, filho de Davi Kopenawa.
Roupas femininas encontradas junto com os restos mortais de Angelita Prororita Yanomami, de 35 anos
Reprodução/PMRR/Divulgação
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Entenda o caso
A ossada dela foi encontrada no dia 1° de maio de 2023 próximo ao Rio Branco, na região conhecida como Banho da Copaíba, no Distrito Industrial, zona Oeste de Boa Vista. Os restos mortais foram encontrados pela Polícia Militar, após ligação para o 190. Junto com a ossada, havia roupas femininas e acessórios.
A identificação de que era Angelita ocorreu no dia 30 de maio, um mês depois que os restos mortais foram encontrados. A confirmação da identidade ocorreu no Instituto Médico Legal (IML) por meio de exame da arcada dentária.
*Essa reportagem está em atualização
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