Laudo aponta que prédio onde médica da Marinha foi morta recebeu pelo menos três tiros


A capitão de Mar e Guerra Gisele Mello foi atingida na cabeça dentro da Escola de Saúde da Marinha, prédio anexo ao Hospital Marcílio Dias, no Lins. Capitão de Mar e Guerra Médica, Gisele Mendes, Superintendente de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias
Divulgação
A perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) apontou que o prédio da Escola de Saúde da Marinha foi atingida por pelo menos três disparos. Um deles atingiu a médica Gisele Mendes de Souza e Mello, que acabou morrendo.
As informações são de um laudo obtido pela TV Globo. Um dos tiros entrou pela janela do auditório da Escola de Saúde, onde estava a médica.
Segundo o laudo, os tiros partiram de uma casa na comunidade do Gambá, no Complexo do Lins, que seria utilizada como contenção pelo tráfico da região e fica um pouco acima da janela do auditório.
Blindados no pátio da Escola de Saúde da Marinha
César Sales/Arquivo Pessoal
Militares da Marinha estão na região próxima ao Complexo do Lins nessa quinta-feira (12). Veículos blindados da Marinha se concentram atrás da Escola de Saúde onde Gisele foi baleada.
Oito blindados foram estacionados em um pátio entre a ala de emergência e a Escola de Saúde.
Enquanto isso, militares da corporação pediam para que motoristas retirassem os veículos do pátio principal do prédio para que facilitasse a movimentação da tropa e dos blindados.
Pacientes e funcionários se mostravam apreensivos com a movimentação atípica. Por sua vez, moradores do entorno do hospital, estão preocupados com a escalada da violência no bairro.
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