Arauco revisa para cima capacidade do projeto de sua primeira fábrica de celulose no Brasil: 3,5 milhões de toneladas


O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo diretor de Sustentabilidade & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão. Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco
Anderson Viegas/g1 MS
A multinacional chilena Arauco anunciou nesta quarta-feira (11) a ampliação da capacidade planejada para sua primeira fábrica de celulose no Brasil, que será instalada em Inocência, no leste de Mato Grosso do Sul. Inicialmente projetada para produzir 2,5 milhões de toneladas anuais, a planta agora terá capacidade para 3,5 milhões de toneladas por ano, tornando-se, quando entrar em operação em 2027, a maior fábrica de celulose do mundo em linha única.
O anúncio foi feito por Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco. Ele explicou que a revisão para cima foi motivada por análises técnicas que demonstraram a viabilidade do aumento de produção, com aprovação do conselho da empresa. Para atender à nova meta, o investimento no projeto Sucuriú será ampliado de US$ 3 bilhões para US$ 4,6 bilhões.
Para abastecer a fábrica, a área plantada de eucalipto chegará a 400 mil hectares. Além de celulose, a planta também produzirá bioeletricidade, com geração de 400 MW de energia. Deste total, 200 MW serão consumidos pela própria fábrica, e os outros 200 MW serão disponibilizados na rede elétrica.
Militão destacou que a empresa obteve em maio deste ano a licença de instalação concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e já iniciou as obras de terraplanagem no local. Atualmente, cerca de 1.500 pessoas trabalham nessa etapa, que deve ser concluída até maio de 2025, quando terão início as obras de construção da indústria.
Durante o pico das obras, previsto para durar cerca de oito meses, até 14 mil trabalhadores poderão estar envolvidos no projeto, número que supera em 66% a população de Inocência, estimada em 8,4 mil habitantes, segundo o IBGE. Para acomodar essa força de trabalho, a empresa construirá alojamentos próprios a 10 quilômetros da cidade.
Cada alojamento será equipado com um ambulatório médico que oferecerá serviços equivalentes aos de um posto de saúde. Além disso, a fábrica terá uma unidade médica com estrutura semelhante à de um hospital. A ideia, segundo Militão, é que os trabalhadores não precisem utilizar o sistema público de saúde de Inocência ou Três Lagoas. Em casos graves, uma ambulância própria transportará o trabalhador para atendimento em unidades privadas de saúde, coberto pelo plano de saúde da empresa.
Para preparar a cidade para o impacto do projeto, a Arauco firmou parcerias estratégicas: com o Senai, para qualificação de mão de obra; com o Sebrae/MS, para capacitação de empreendedores locais; com a prefeitura, para elaboração de um plano diretor; e com o governo do estado, para execução de obras viárias, como a conclusão da pavimentação da MS-320 e a implantação de terceiras faixas na MS-377.
No campo da logística, a empresa busca licenciamento para construir um ramal ferroviário que conectará a fábrica à malha norte, permitindo que 95% da produção seja escoada por transporte ferroviário.
Como parte de sua integração com a comunidade, a Arauco inaugura na próxima terça-feira (17) a Casa Arauco, um espaço ambientalmente sustentável que contará a história da empresa, apresentará detalhes do projeto Sucuriú e oferecerá à comunidade um espaço cultural para eventos e exposições artísticas.
A multinacional chilena Arauco revisou para cima a capacidade do projeto de sua primeira fábrica de celulose no Brasil, que vai ser instalada em Inocência, no leste de Mato Grosso do Sul. Inicialmente prevista para processar 2,5 milhões de toneladas por ano, a planta deve produzir 3,5 milhões de toneladas por ano, se tornando, quando iniciar as operações em 2027, na maior do mundo em linha única.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo diretor de Sustentabilidade & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão. Segundo ele, os números do projeto Sucuriú foram revistos após a análise técnica apontar a possibilidade de incremento da produção e o conselho da empresa aprovar. Para ampliar a quantidade de celulose produzida, o investimento da companhia vai passar de US$ 3 para 4,6 bilhões.
Para alimentar a indústria, o maciço florestal deve chegar a 400 mil hectares de eucalipto. Além de celulose, a planta também vai produzir bioeletricidade. Serão 400 MW de energia. Metade dessa energia, 200 MW, será consumida pela indústria e o restante, 200 MW serão disponibilizadas no grid.
Segundo Militão, em maio deste ano a empresa obteve a licença de instalação concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e iniciou as obras de terraplanagem no local. Atualmente, cerca de 1.500 pessoas trabalham nessa etapa do projeto, que deve ser concluída até maio de 2025, quando devem ser iniciadas as obras de edificação da indústria.
No pico das obras, que deve dura cerca de 8 meses, até 14 mil pessoas pode estar trabalhando na construção do empreendimento. Para abrir essa quantidade de pessoas, que é 66% maior do que o número de habitantes da cidade (8,4 mil, segundo o IBGE), a empresa vai construir a 10 quilômetros da cidade, alojamentos próprios.
O diretor da empresa comentou que cada alojamento vai contar com um ambulatório médico, que oferecerá serviços semelhantes e ao de um posto de saúde, e dentro da fábrica haverá uma unidade médica, preparada para atender como se fosse um hospital.
A ideia da empresa, conforme ele, é que os trabalhadores da fábrica não precisem recorrer ao serviço público de saúde em Inocência ou Três Lagoas. Militão explicou que nos casos mais graves, uma ambulância própria da companhia vai levar o trabalhador para ser atendido em uma unidade privada, por meio do seu plano de saúde, em outra cidade.
ara preparar a cidade para receber o projeto, o diretor da empresa diz que foram feitas parcerias com o Senai para a qualificação de mão de obra, com o Sebrae/MS para capacitação dos empreendedores locais, com a prefeitura, para a elaboração de um plano diretor, e com o governo do estado para a execução de obras viárias, como a conclusão da pavimentação da MS-320 e da implantação de terceiras faixas na MS-377.
Ainda sobre logística, Militão revelou que a empresa está obtendo o licenciamento para a construção de um ramal ferroviário que vai ligar a fábrica a malha norte, possibilitando que 95% da produção seja escoada por esse modal.
Para marcar o trabalho que desenvolve no município, a empresa inaugura na próxima terça-feira (17) a chamada Casa Arauco, um espaço ambientalmente sustentável que conta a história da companhia, apresenta o projeto Sucuriú e oferece a comunidade um espaço cultural para eventos e exposições artísticas.
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