Os desafios de Marluci Freitas, secretária da Fazenda de Vaguinho

Anunciada nesta segunda-feira (18) como a escolhida para a Secretaria da Fazenda de Criciúma a partir de 2025, primeiro ano do governo Vaguinho (PSD), Marluci Freitas Bittencourt Vitali vem sendo apontada como um nome técnico dentro do poder público municipal. Será a segunda vez que ela irá administrar as finanças de um município. No entanto, afirma já estar ciente dos desafios que terá pela frente.

Em entrevista a Rádio Cidade em Dia na manhã desta terça-feira, Marluci afirmou que a ideia é continuar o trabalho desenvolvido pelo atual prefeito, Clésio Salvaro, ao longo dos últimos anos – um governo marcado pela execução de obras de infraestrutura.

“Vamos buscar nestes quatro anos manter o ritmo de trabalho do prefeito Salvaro. Temos todas as metas já estipuladas no plano de governo e o objetivo, através da Fazenda, é controlar os recursos. Prover a Secretaria de recursos para colocar em execução esses planos”, declarou a futura secretária.

Academicamente, Marluci construiu a sua carreira em torno da gestão pública. Na prática, atuou no Comitê Gestor da Prefeitura de Criciúma enquanto ainda era estudante de Ciências Contábeis. Posteriormente, assumiu as finanças da Prefeitura de Maracajá, a convite do então prefeito Arlindo Rocha, que neste ano foi candidato ao executivo criciumense pelo PT.

Outro desafio confirmado pela futura secretária envolve o fechamento das contas do município. Com relação ao que será deixado da atual gestão para a próxima, segundo Marluci, existe uma certa tranquilidade – sobretudo pelo comprometimento da folha de pagamento da Prefeitura estar na ordem dos 35%, bastante baixo com relação à de outros municípios da região.

O financiamento via Fonplata I (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata), utilizado por Criciúma para realização de uma série de obras, também está no radar da futura secretária – uma vez que terá a sua primeira parcela paga justamente em 2025.

“Alguns técnicos já nos passaram a questão dos valores de juros e parcelas, que são semestrais. A parcela pode parecer alta, mas comparada à arrecadação de Criciúma, representa um valor aquém em relação ao benefício que essas obras trazem para a sociedade. Mas existe uma preocupação com a questão do dólar”, pontuou.

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