O que significa ter mente de macaco e cérebro de vaca na psicologia?

A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que mais de 18 milhões de pessoas sofrem com transtornos de ansiedade no Brasil, o que representa 9,3% da população do país. Para o psicólogo Rubén Casado, a condição pode ser gerada por diversos fatores, como genéticos, ambientais ou psicológicos.

Mente de macaco e cérebro de vaca faz referência a uma pessoa ansiosa

Mente de macaco e cérebro de vaca faz referência a uma pessoa ansiosa – Foto: Getty Images/iStockphoto/ND

Ele é especialista em tratamento da ansiedade há mais de duas décadas e dirige o podcast “A Teoria da Mente”. Recentemente, publicou o livro “Mente de macaco, cérebro de vaca”, que usa os animais como metáforas para explicar aspectos do transtorno.

Mente de macaco, cérebro de vaca

O psicólogo compara a mente ansiosa a um “macaco”, no sentido de que ela está constantemente saltando de um pensamento para outro, especialmente focada em situações futuras, muitas vezes catastróficas ou negativas. Essa antecipação exagerada cria um estado de alerta contínuo, fazendo a pessoa viver em um ciclo de ansiedade.

Já o termo “cérebro de vaca” é usado por ele para descrever o hábito mental de “ruminar”, ou seja, a pessoa fica presa revivendo pensamentos passados, muitas vezes repetitivos e negativos, o que perpetua a sensação de desconforto e preocupação. Esse conceito completa a mente de macaco, criando um ciclo de pensamento ansioso tanto no futuro quanto no passado.

Para tratar a ansiedade, é importante entender quais são suas causas individuais, como experiências de vida, traumas ou padrões de pensamento disfuncionais.

Rubén aconselha práticas como a meditação, respiração controlada e o “mindfulness”, além de um acompanhamento psicológico.

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