Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware

Um cidadão russo foi extraditado da Coreia do Sul para os Estados Unidos por acusações relacionadas à propagação de ransomware – um tipo de ciberataque que bloqueia o acesso a dados em troca de um resgate –, no caso, movido por escolas, hospitais e outras instituições, Foi informado nesta segunda-feira (18) o Departamento de Justiça Americana.

Evgenii Ptitsyn, de 42 anos, cometeu cobrou extorsões no valor de 16 milhões de dólares (R$ 92,1 milhões na cotação atual) usando um programa malicioso conhecido como Phobos, acrescentou o órgão.

“Ptitsyn e seus cúmplices lideraram o grupo de ransomware Phobos, cujos membros realizaram ataques contra mais de 1.000 vítimas de caráter público e privado nos Estados Unidos e no resto do mundo”, disse Nicole Argentieri, uma funcionária do Departamento de Justiça, em comunicado.

“Ptitsyn e os seus cúmplices hackearam não apenas grandes corporações, mas também escolas, hospitais e organizações sem fins lucrativos”, explicou o responsável.

A acusação afirma que Ptitsyn começou a oferecer acesso ao Phobos em novembro de 2020 para “afilhados”, permitindo que eles criptografassem os dados das vítimas e exigissem pagamentos extorsivos na troca das chaves para liberar os arquivos.

Ptitsyn, que é acusado de fraude eletrônica e conspiração para cometer fraude informática, causando danos intencionais a equipamentos de informática e extorsão, pode ser condenado a décadas de prisão.

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© Agence France-Presse

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