Imagine a cena: na sala de aula, a professora está explicando animadamente aos alunos sobre o dia da Proclamação da República:
— Hoje é o dia que o Brasil deixou de ser uma monarquia controlada por poucos para poucos!
O aluno mais esperto da turma, sem perder a chance, responde:
— Ih, professora, pelo jeito tem gente que ainda não entendeu isso, né?
E não é que ele tem razão? Enquanto a maioria dos brasileiros se prepara para aproveitar o feriado do dia 15 de novembro, que celebra a Proclamação da República, um evento inesperado ocorre na véspera: um homem invade o Supremo Tribunal Federal (STF), achando que poderia resolver as coisas no grito — ou pior, à força.
O sujeito, acreditando ser o herói da pátria, tentou entrar no prédio do STF em Brasília, aparentemente com intenções não tão pacíficas. No entanto, o que ele encontrou foi um desfecho trágico: acabou morrendo em meio à tentativa desastrada. Parece que ele não entendeu muito bem o significado de República e democracia — afinal, o sistema não funciona à base de “marretadas” nem de invasões, mas pelo diálogo e pelo voto.
Essa situação soa quase irônica, especialmente às vésperas de um feriado que celebra justamente o fim de um regime onde o poder estava concentrado nas mãos de poucos. Hoje, em tese, o poder é do povo, mas parece que alguns indivíduos ainda acreditam que podem fazer suas próprias regras.
Então, enquanto muitos aproveitam o dia 15 para descansar ou se deliciar com um churrasco, outros continuam a travar batalhas que já deveriam estar resolvidas desde 1889. Afinal, será que é tão difícil entender que República significa respeito às instituições? Talvez algumas aulas de história, como a que nossa professora estava dando, precisem ser relembradas por aí… antes que alguém ache que a solução para os problemas do país seja derrubar portas ou invadir prédios públicos.
