Aluna de Taguatinga representa o DF na fase internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul

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A estudante da rede pública do Distrito Federal Cecília Lopes, 17 anos, foi selecionada para representar o DF na etapa internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), de 11 a 13 de agosto, em Foz do Iguaçu (PR). A iniciativa do Setor Educacional do Mercosul (SEM) promove o debate entre jovens de escolas públicas dos países do bloco sobre temas de interesse comum e propõe soluções para desafios sociais e ambientais.

Aluna do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga, Cecília viveu uma experiência marcante durante a etapa nacional do programa, realizada de 26 a 30 de maio, em Brasília. Além dela, participaram da formação os estudantes Ana Luiza Dias e David Vila Nova, ambos de 16 anos, do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II.

Ao final da formação, os representantes de cada estado elegeram quem seguiria para a etapa internacional. Cecília foi escolhida após apresentar uma proposta que incentiva o protagonismo juvenil no plantio de árvores, como forma de enfrentar os efeitos da falta de arborização e da industrialização nas cidades. Ela levará as ideias e as expectativas da juventude brasiliense para o encontro com estudantes de todo o Mercosul.

“Estou muito feliz por representar o DF e, mais ainda, por ser uma das jovens que levará a voz do Brasil para a etapa internacional do PJM. É uma honra participar de um programa tão importante”, disse a estudante.

Cápsula do tempo

Durante a programação, Cecília e os colegas do CED 01 também participaram da elaboração de uma carta com os desejos da juventude para o futuro. O texto foi enterrado em uma cápsula do tempo no Ministério da Educação (MEC) e será aberto daqui a dez anos.

Os três estudantes participaram de oficinas sobre o funcionamento do Mercosul e visitaram instituições como o MEC, o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty. Também conheceram autoridades, como o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.

“Visitei lugares e conheci pessoas que nunca imaginei ver de perto. Trocar ideias com jovens de todo o Brasil e escrever sobre nossos sonhos e perspectivas foi algo único, que me ensinou muito”, relembrou Cecília.

Cecília Lopes (centro) e os colegas Ana Luiza Dias e David Vila Nova vivenciaram um momento marcante: enterrar a cápsula do tempo, contendo cartas e sonhos de todos os participantes e tutores da etapa nacional

Educação e cidadania

João Tadeu Maia, professor da Diretoria de Ensino Médio da Secretaria de Educação (SEEDF), acompanhou os estudantes e destacou a diversidade e a inclusão presentes na etapa nacional do PJM. Segundo ele, o projeto foi pensado desde o início para refletir essa representatividade: “Foi muito bonito ver a participação de meninas e meninos, estudantes com deficiência, quilombolas e indígenas. Isso tornou o evento ainda mais especial”.

Ele também destacou o engajamento dos jovens participantes, muitos já atuantes em suas comunidades. “Esses estudantes têm contato com lideranças locais, e essa vivência nas instituições, como o MEC e o Congresso, certamente amplia o potencial deles. Tenho certeza de que muitos ali serão as lideranças do futuro”, completou o professor.

*Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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